Índice

Index
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Introdução
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A História da Pesquisa
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Das Populações Pré-históricas da Ilha de Santa Catarina
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Terminologias e Convenções para o Estudo da Arte Rupestre
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As Possibilidades de Estudo do Material Rupestre
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Análise Comparativa
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Descrição do Material Rupestre da Ilha de Santa Catarina 
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Análise e Documentação
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Os Sítios de Arte Rupestre
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Considerações Finais
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Referências Bibliográficas

Introdução

A Ilha de Santa Catarina possui um variado patrimônio arqueológico pré-histórico, contando com inúmeros sambaquis, assentamentos Itararé e Guarani, oficinas líticas e sítios de arte rupestre.

Na área de arqueologia pré-histórica pouco material foi publicado, o que traz grandes dificuldades para a etapa de levantamento bibliográfico, necessário para a contextualização das culturas que viveram na Ilha de Santa Catarina. De todos os sambaquis que existiram, os que foram escavados e estudados correspondem a um prcentual muito pequeno.  

A arte rupestre na Ilha de Santa Catarina e ilhas adjacentes até então nunca havia trabalhada de maneira científica e sistemática, envolvendo apenas tomadas fotográficas de algumas regiões. Este levantamento, levado a cabo para suprir esta falta de material científico, teve por objetivo catalogar todas as inscrições quanto possíveis, existentes na Ilha de Santa Catarina e ilhas adjacentes, traçando uma análise dos símbolos encontrados nesta região. 

Esta análise consiste em verificar padrões de confecção,  frequência com que estes símbolos ocorrem e possíveis semelhanças culturais com elementos das culturas humanas que habitaram a Ilha de Santa Catarina em períodos anteriores a colonização. Um aspecto muito importante a ser verificado em um trabalho de arqueologia rupestre é a existência de sobreposições, que são essenciais na análise de estratigrafia rupestre. 

Para melhor entender o contexto em que a arte rupestre da região está inserida, é necessário estabelecer uma visão geral das populações pré-históricas da Ilha de Santa Catarina, que servirá de pano de fundo para o estudo da arte rupestre. 

Essa pesquisa objetivou mostrar como essa arte rupestre se comporta dentro das localidades que abrigam esta modalidade de sítio arqueológico. 

Todas as inscrições foram registradas em fichas de campo, juntamente com alguns croquis e as tabelas tipológicas. Além das fichas, foram tiradas fotografias e feitas cópias em plástico através de relevo de contato (que demonstra detalhes muitas vezes imperceptíveis na fotografia)

Este material dará condições para a montagem de um banco de dados, que facilitará o acesso a qualquer informação. 

Com todo este material levantado, desejo que, no futuro, outros possam se valer do mesmo para pesquisas mais aprofundadas e quem sabe, desvendar quem foram os autores dos petroglifos da Ilha de Santa Catarina e descobrir que mensagens estariam nos passando através dos milênios.