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célula cancerígena dentro da Internet:
o site irá reavaliar a possibilidade de se escrever alguma coisa na Internet e fazer alguma diferença --- ou pior: de escrever qualquer coisa além de recados ao leiteiro.
Internet surgiu com um imenso potencial de conectar o mundo como médium onde todos respirassem a mesma obrigação de construir um ambiente produtivo, um espaço de utopia em vias de materialização, cujo conteúdo deve justificar sua própria validade. Seu projeto inicial era servir como extensão protéitica da imaginação, que (em nossa opinião) fracassou. Suas limitações atuais são as mesmas do mundo exterior: nada é muito interessante por aqui, ela é um simulação do que se acha em bancas de jornal, uma alternativa de acessar o mesmo mundo banal do dia-dia sem precisar sair pela porta da frente.
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Metástase
Internet não é um 'veículo de comunicação'. O conceito de comunicação não foi devidamente pensado antes que permitessem que ela virasse um shopping center: ela só proveria 'comunicação' se você pudesse exercer a mesma influência que o autor de websites exerce em você.
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Ao contrário, ela é um veículo de distribuição de contéudo de mão-única. Serão discutidos alguns usos produtivos da Internet e seu potencial de alterar a ordem de certas coisas no mundo: informação, por exemplo, embalada e etiquetada, ganha um status
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"Tech,no(t)logic"
E agora a Internet ganhou seu próprio câncer. Algumas de suas células se reverteram contra a uniformidade de informação amorfa e estúpida que a constitui para implodí-la.
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(Como quando o momento mais produtivo da cultura ocidental ocorreu quando seus melhores representantes "culturais" , começaram a investir contra ela própria; aqui a lógica do câncer é apropriada como uma reversão contra-contra-involutiva dentro de sistemas entrópicos. Ciberespaço é a multiplicação do vácuo do mundo dito real, tecido por uma espacialidade negativa, uma que se tece por intercalação de pausas.
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SEMCP atingiu estágio terminal