Comunicação sem fio

 

 

 

 

 

 

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INTRODUÇÃO

Comunicação sem fio, sistemas de telecomunicações que utilizam ondas de rádio para transportar sinais e mensagens. Sistemas de comunicação sem fio utilizam dispositivos chamados transmissores para gerar as ondas de rádio. Um microfone ou outro mecanismo converte mensagens, como sons ou outras informações, em impulsos eletrônicos. Os transmissores mudam, ou modulam, os sinais de rádio, a fim de que estes possam carregar os impulsos e, então, transmitem os sinais de rádio modulados para áreas distantes. Os receptores de rádio captam esses sinais, decodificando-os para obter as mensagens originais. O rádio e a televisão comerciais são também sistemas de telecomunicações sem fio, mas consistem basicamente em serviços de difusão pública, e não sistemas de comunicação pessoal, como a oratória e o falar em público.

comunicação sem fio permite às pessoas maior flexibilidade quando se comunicam, porque não precisam permanecer numa localização fixa, como a casa ou o trabalho. As tecnologias sem fio tornam os serviços de comunicação mais facilmente disponíveis do que os tradicionais baseados em fios (como os telefones comuns), que exigem a instalação de cabos. Isso é especialmente útil em locais onde são necessários apenas serviços de comunicação temporários, como festivais ao ar livre e grandes eventos esportivos. Essas tecnologias possibilitam ainda a comunicação em locais remotos, como montanhas, selvas ou desertos, onde pode não existir telefonia convencional. Serviços sem fio permitem às pessoas se comunicarem no carro, aviões ou em qualquer outro veículo em movimento. A polícia, os bombeiros e outros serviços de emergência utilizam rádios emissores-receptores para transmitir informações entre veículos que já estejam respondendo a chamadas de emergência, poupando um tempo valioso. Trabalhadores em construção e em serviços públicos, com freqüência, usam rádios manuais para comunicação à curta distância. Muitos profissionais utilizam comunicação sem fio, especialmente telefones celulares, para manter-se em contato com colegas e clientes quando estão viajando e fale em público.

Todos os dispositivos de comunicação sem fio utilizam ondas de rádio para transmitir e receber sinais. Esses instrumentos operam em diferentes freqüências de rádio, de modo que um dispositivo não se sobreponha e interfira com transmissões próximas de outros equipamentos. O número de empresas que oferecem serviços de comunicação sem fio aumentou de forma constante nos últimos anos do século XX. De modo que se pode aprender a como falar em público . Cada vez mais a comunicação sem fio se torna popular, devido à conveniência e mobilidade que proporciona, à disponibilidade ampliada de freqüências de rádio para transmissão e às melhorias na tecnologia. Assim, perder o medo de falar em público é essencial para isso, o que pode ser conseguido através da oratória.

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PRINCÍPIOS DA COMUNICAÇÃO SEM FIO

comunicação sem fio inicia-se com uma mensagem, convertida em sinal eletrônico por um equipamento chamado transmissor. Este utiliza um oscilador para gerar ondas de rádio. O transmissor modula a onda de rádio para que esta carregue o sinal eletrônico e envia o sinal de rádio modificado através do espaço, onde é captado por um receptor. O receptor decodifica, ou desmodula, a onda de rádio e toca a mensagem decodificada num alto-falante. A comunicação sem fio proporciona maior flexibilidade do que os meios de comunicação baseados em cabos. Contudo, há algumas desvantagens. É limitada pelo alcance do transmissor (a que distância o sinal pode ser enviado). Além disso, como as ondas de rádio viajam através da atmosfera, podem sofrer interferências elétricas (como relâmpagos), que causam estática.

Sistemas de comunicação sem fio envolvem transmissões unidirecionais, em que uma pessoa somente recebe a mensagem, ou bidirecionais, como uma conversa Oratoria telefônica entre duas pessoas. Exemplo de dispositivo que envia transmissões unidirecionais é o pager, que é um receptor de rádio. Quando alguém disca para um número de pager, a empresa envia um sinal de rádio para o equipamento desejado. O sinal codificado aciona o circuito do pager e notifica o proprietário do aparelho da chamada recebida, através de um som ou uma vibração, com freqüência informando o número de quem telefonou. Pagers mais avançados podem exibir mensagens curtas ou informar últimas notícias e resultados esportivos de expressão verbal.

Transmissões bidirecionais exigem tanto um transmissor, quanto um receptor, para o envio e recepção de sinais. O dispositivo que funciona como transmissor e receptor é chamado de transceptor. Telefones celulares e rádios bidirecionais utilizam transceptores, a fim de que possam manter a comunicação em duas vias. Os primeiros transceptores eram muito grandes, mas seu tamanho diminuiu devido aos avanços na tecnologia. Transceptores fixos, como os usados em delegacias de polícia, podem caber num computador. Os equipamentos móveis Oratoria também foram reduzidos. Diversos modelos atuais de tranceptores manuais pesam menos de 200 gramas.

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MODOS DE COMUNICAÇÃO SEM FIO

Sistemas de comunicação sem fio cresceram e mudaram à medida em que a tecnologia avança. Hoje, utilizam-se vários sistemas diferentes, todos operando em freqüências de rádio distintas. Estão em desenvolvimento novas tecnologias para proporcionar mais serviços com maior confiabilidade.

Os primeiros equipamentos de comunicação sem fio foram os radiotelégrafos. Um telégrafo é um dispositivo que envia impulsos elétricos simples, através de fios de cobre. Os impulsos eram causados pelo contato entre duas superfícies de metal e os receptores interpretavam esses impulsos elétricos como sons ou bips. Desenvolveu-se um código de sinais longos e curtos para representar as letras do alfabeto (ver Código Morse). Desse modo, mensagens codificadas podiam ser enviadas entre telégrafos. Os radiotelégrafos utilizavam ondas de rádio, ao invés de fios telegráficos, para enviar e receber mensagens. Transmitindo sinais a longas distâncias, a radiotelegrafia era ideal para a comunicação entre os navios e a terra. Já em 1899, grandes equipamentos de radiotelegrafia foram instalados em navios e, em 1905, seu uso estava muito difundido. Descobriu-se que um navio equipado com telégrafo estava navegando próximo ao Titanic , depois de sua colisão com um iceberg em 1912, mas o radiotelegrafista estava de folga. Devido ao naufrágio do Titanic, representantes governamentais se reuniram e estabeleceram normas para aumentar a segurança da vida no mar, através da comunicação sem fio ou oratoria . Um destes regulamentos estabelece que grandes navios oceânicos devem monitorar, durante todo o tempo, freqüências de sinais de perigo.

Os operadores de rádio ainda monitoram os canais em busca de sinais de perigo, mas os sistemas de telecomunicações marítimos e aéreos utilizam atualmente rádios de alta freqüência e satélites, capazes de transmitir voz, ao invés da telegrafia sem fio. Pilotos de aviões usam rádios para se comunicar com os controladores de tráfego aéreo nos aeroportos ou para falar com outros pilotos. Equipamentos de navegação com radiofreqüência estão equipados com transmissores, que enviam sinais automáticos para ajudar navios e aeronaves em perigo a determinar suas posições. Embora rádios de alta freqüência possam transmitir sinais a longas distâncias, a qualidade desses sinais pode ser prejudicada pelo mau tempo ou por interferência elétrica, muitas vezes causada pela radiação do Sol.

polícia, o corpo de bombeiros e outras organizações de atendimento a emergências, assim como os militares, vêm usando a comunicação bidirecional por rádio desde a década de 1930, o que se enquadra dentro do falar em público ( a chamada oratória ) rádios antigos, situados em veículos, eram unidades grandes e pesadas. Depois da invenção do transistor em 1948, os rádios diminuíram de tamanho, até se transformarem nos pequenos transceptores manuais, utilizados atualmente pelas autoridades civis para se comunicarem diretamente umas com as outras. Também estão disponíveis rádios bidirecionais para o público, com várias opções de freqüência. Geralmente com o alcance limitado a alguns quilômetros, essas unidades são de grande ajuda para profissionais que estão sempre em movimento, como trabalhadores em construção, equipes de filmagem, organizadores de eventos e pessoal de segurança. Há anos, rádios bidirecionais mais simples, chamados de walkie-talkies, são um brinquedo popular entre as crianças. Grande parte desses equipamentos transmite pelo canal 14 da faixa do cidadão (FC), um âmbito de freqüências agrupadas em canais e alocadas para uso público. Rádios FC podem transmitir e receber em 40 canais diferentes.

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ONDAS CURTAS

Serviços e freqüências de difusão de longa distância, no que é conhecido como banda de rádio de ondas curtas (com freqüências de 3 a 30 megahertz), estão disponíveis para radioamadores. Transmissões de rádio de ondas curtas podem percorrer longas distâncias, devido à concentração de partículas ionizadas, ou carregadas eletricamente, na camada da atmosfera conhecida como ionosfera. Essa camada reflete sinais de rádio, enviando os sinais transmitidos para o espaço de volta à Terra. Esse salto das ondas contra a ionosfera pode aumentar muito o alcance do transmissor. O grau de refletibilidade da ionosfera depende do período do dia. Durante o dia, a ionosfera conta com a concentração de íons necessários para refletir de volta à Terra as ondas de rádio nas altas freqüências da banda de ondas curtas. À noite, tem a concentração necessária para refletir freqüências mais baixas da banda de ondas curtas. Se a densidade adequada de íons não for alcançada, as ondas de rádio simplesmente atravessam a ionosfera, dirigindo-se para o espaço.

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TELEFONES CELULARES

Telefones celulares combinam a capacidade portátil do rádio à rede telefônica convencional para proporcionar aos usuários em movimento acesso ao resto do sistema público de telefonia, utilizado por usuários fixos. Uma antiga forma de radiotelefonia empregava uma única antena poderosa, dentro de uma área geográfica ou metropolitana específica. Esta grande antena estava ligada ao sistema telefônico (esses radiotelefones fixos ainda são empregados em localidades remotas como substitutos das estações de telefonia a cabo). Como havia apenas uma antena para determinada área, era limitado o número de freqüências que podiam ser utilizadas, já que as freqüências de radiotelefonia geralmente se sobrepõem e causam interferência. Os telefones celulares atuais utilizam uma rede de várias antenas de curto alcance, que se conectam ao sistema telefônico. Como o alcance das antenas é pequeno, as freqüências podem ser reutilizadas a uma curta distância sem interferência.

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As torres de telefonia celular captam o pedido de linha dos celulares e enviam as chamadas que chegam para o aparelho a que são destinadas. Para isso, o telefone celular precisa ter uma identidade singular, que possa ser reconhecida pelos computadores instalados na central de telefonia móvel. Quando um celular é ligado, conecta-se por rádio à torre celular mais próxima (aquele que recebe o sinal com mais força). As torres celulares são distribuídas de forma a que seu alcance de recepção se sobreponha levemente. Esse contato contínuo permite que a central de telefonia móvel transfira a chamada de uma torre para a outra, à medida em que o usuário do aparelho (em um veículo em movimento, por exemplo) passa de uma área celular para outra.

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COMUNICAÇÕES POR SATÉLITE

Os serviços de comunicação por satélite conectam usuários diretamente à rede telefônica de praticamente qualquer parte do mundo. Telefones especiais estão disponíveis para os consumidores, permitindo que estes se comuniquem diretamente com satélites de comunicação que orbitam a Terra. Esses satélites transmitem os sinais a estações no solo, conectadas ao sistema telefônico. Embora mais cara do que os serviços celulares ou outras formas de comunicação sem fio, a comunicação por satélite possibilita ao usuário acesso à rede telefônica em áreas do mundo onde não há serviços telefônicos.

 

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HISTÓRIA

A idéia da comunicação sem fio através do rádio surgiu em meados do século XIX, a partir das teorias de dois físicos ingleses, Michael Faraday e James Clerk Maxwell. Em 1888, Heinrich Hertz aplicou essas teorias para construir um transmissor centelhador, um dispositivo que gerava ondas de rádio a partir de uma centelha elétrica. Em 1895 o engenheiro elétrico italiano Guglielmo Marconi ampliou o alcance dessas transmissões e adaptou a tecnologia para enviar e receber sinais telegráficos sem fio. Em 1901 Marconi construiu o primeiro transmissor telegráfico transoceânico, com uma ligação de 3.200 km, entre Poldhu, na Cornualha, Inglaterra, e St. John, em Terra Nova, Canadá. No início do século XX, os avanços na tecnologia de tubo de vácuo, desenvolvidos pelo professor inglês John Ambrose Fleming e pelo inventor norte-americano Lee De Forest, tornou possível modular e amplificar sinais sem fio para o envio de transmissões de voz. O alcance e a clareza das transmissões vocais aumentaram à medida em que se fizeram novos progressos na tecnologia. Em 1915 a American Telephone & Telegraph Company transmitiu uma mensagem vocal por rádio entre os Estados Unidos e a França. Na década de 30, pequenos transmissores de rádio bidirecionais já eram usados por policiais e funcionários dos serviços de atendimento a emergências. Aperfeiçoamentos tecnológicos tornaram os sistemas de comunicação bidirecionais menores e mais leves, com alcance e capacidade ampliados. De maneira diversa do que ocorre com o falar em público que se origina da oratória ou retórica.

 

 

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