Os egípcios tinham o cão na conta de um animal de origem divina, tendo-lhe
criado uma genealogia, levantado altares em sua honra e, até mumificaram um
grande número deles. Alguns foram encontrados em túmulos que datam da dinastia
de Menes, 3315 anos a. C.. No Egipto, os animais sagrados eram considerados
emanações terrestres dos deuses e não tinham nome nem culto específicos.
Matar um animal sagrado era considerado um crime que se pagava com a própria
vida.
Em Tóquio, pode ser encontrada uma estátua de bronze, dedicada a "Hasciko",
em homenagem à sua fidelidade. Este cão foi fiel ao seu dono até depois da
sua morte. "Hasciko" sempre acompanhara o seu dono à estação de
comboios, quando este ia para o trabalho e, de tarde, sempre à mesma hora,
regressava para acompanhar o Dr. Veno a casa novamente. Depois da morte do
dono, o cão fazia o mesmo percurso, às mesmas horas. Quando "Hasciko"
morreu, foi sepultado perto da campa do seu dono, com a assistência de sete
sacerdotes.
Em
Angola, o cão, mesmo morto, era uma troca comercial, valendo uns poucos de
escravos.
Na
Nova Zelândia, a carne de cão é mais estimada do que a carne de porco.
Os esquimós, gronelandeses e os peles- vermelhas, alimentam-se de carne de
cão.
Na Ásia Setentrional, fazem-se vestidos, luvas e enchem-se almofadas e
colchões, com pêlo de cão. Com os tendões deste animal fazem uma cola
forte.
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