Garbage

 

Lixo. Talvez esta seja a melhor tradução para o som que chega as esquinas da cultura pop. E isso não é necessariamente sinônimo para algo desgastado. Pelo menos no caso da banda americana Garbage. Depois de vender 4 milhões de discos com seu homônimo trabalho de estréia, o grupo lançou Version 2.0, com a apresentação no Roseland, em Nova York, uma casa pra dançar de rosto coladinho, ao som de orquestra.

O mentor intelectual do Garbage, Butch Vig, que ostenta no currículo a produção de Nevermind, do Nirvana, soube articular conceitos para montar seu Frankstein. Também baterista, ele recolheu cacos da atitude punk -O quarteto parece tocar mais para si do que para a platéia - e pedaços do arquétipo roqueiro: guitarra, baixo e bateria com uma vocalista carismática à frente.

Ao vivo, o Garbage padece por ser híbrido. Melhor seria que os quadris do público tivessem verenciado o quinteto ali, na hora.Mas, pelo menos desta vez, a distância entre pista pra dançar e palco para se apresentar não foi equacionada pela banda. Bem, leve-se em conta que era show de disco novo. Mas parece que o Garbage está fadado a ser mais ouvido que visto. Uma heresia, tratando-se do Roseland.

 

 

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