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Sudário verdade ou não?
André Ranulfo
Existem inúmeros estudiosos que dedicam a vida para dar um veredicto a esse mistério. De um lado, cientistas que querem comprovar que tudo não passa da maior farsa muito bem elaborada. Do outro, homens convictos que estão diante da imagens de Jesus e de um milagre. Tudo começou em 1898. Secondo Pia advogado e conselheiro de Turim tirou algumas fotos da mortalha. Ao revelar as fotos, Pia desmaiou. Viu surgir nos negativos fotográficos uma imagem muito mais nítida do que aquela amarelada do tecido. Ou seja enigmaticamente, o desenho que foi impresso no tecido é um negativo. (Veja a foto a direita do negativo)
Por volta de 1930, O médico Pierre Barbet estudou a fundo o ato romano de crucificar e escreveu o livro A Paixão de Cristo Segundo o Cirurgião. Crucificou vários cadáveres e descobriu que era impossível pregar alguém pelas palmas das mãos pois as mesmas não agüentariam sustentar um corpo. O peso do corpo rasgaria e o condenado cairia. Os Romanos pregavam seus condenados por uma cavidade nos punhos hoje conhecida como "espaço de Destot". Com a lesão do nervo radial ocorria uma retração involuntária dos polegares. Tal qual a foto do Santo Sudário, onde as chagas estão nos pulsos os polegares não são vistos. Barbet encontrou também 121 golpes de açoite. que condizem com o chicote usado na época denominado flagrum taxilatum, cujas pontas traziam 3 bolas de chumbo, que deixaram 600 ferimentos sobre o corpo, menos no coração, região proibida para o açoite. Concluiu também que o indivíduo na imagem tinha aproximadamente 35 anos, 1, 82m de altura, 81kg de peso, e foi chicoteado por dois carrascos, uma mais alto que o outro. Hematomas e rastros de sangue condizem com uma pessoa que foi crucificada. Notou que na cabeça fora colocado uma coroa de espinhos. Também lesões nos ombros de acordo com as pessoas que carregaram o patibulum, aquela trave horizontal da cruz. O Nariz também estava fraturado, seria uma possível queda no caminho? (normalmente, o condenado, tinha as mãos amarradas no patibulum, em caso de um desequilíbrio, não tinha como aparar a queda) No flanco esquerdo, uma ferida feita por uma lança que atingiu o quinto espaço intercostal no tórax. A morte deu-se por asfixia, comum a condenados a cruz. E outras tantas evidências.
Em 1973, O suíço Max Frei (Veje foto esquerda) recolheu por fitas adesivas amostras de pólens. (Veja foto a direita) Encontrou 58 tipos diferentes. Além de plantas francesas e italianas identificou espécies da Turquia Oriental incluindo algumas espécies já extintas que só existiam na Palestina a 2000 anos atras. Em recentes pesquisas do Dr. Allan Whanger - Universidade Duke - foram encontradas várias marcas de 28 espécies de flores. Ao mostrar suas teorias para o Dr. Avinoan Danin - Um dos maiores botânicos da Palestina, e professor da Universidade Hebraica de Jerusalém - O trabalho teve maiores resultados. Além de identificar melhor as plantas, Danin constatou que a maioria delas floresciam justamente entre os meses de março e abril, a época da Páscoa judaica e consequentemente da crucificação. O Dr. Danin junto com o perito em antigüidades Ur Barch, identificou no manto 58 tipos de pólen. Sendo que 28 somente florescem no Oriente Médio. Identificaram na altura do rosto e cabeça uma grande concentração de pólen de uma planta chamada Gundelia tournefortii que só nasce em Jerusalém. Essa planta tem uma peculiaridade que assombra muitos pesquisadores. Ela possui enormes espinhos em toda sua extensão. Já o Rabino Micha Halpern - pesquisador de hábitos da vida judaica do século I AC - Destaca que pelo ritual judaico, era padrão cobrir o corpo com um manto junto com flores. Acrescenta também que foi encontrado vestígios de um calcário muito raro que só é encontrado nos subúrbios de Jerusalém. Da mesma forma, enterrar os mortos até a Sexta-feira, pois o Sábado é dia de Sabat (Aliás, Sabat é a origem etimológica da palavra a Sábado) e pela religião judaica, deve-se guardar esse dia para descanso. Dr. Jhon Heller do projeto STURP, (projeto da NASA que estuda o manto) revelou que há sangue no linho e seu tipo é AB comum entre os judeus. Constatou, que o linho foi trançado com espinha de peixe, o mesmo processo manual da Palestina, revelando um vestígios de Gossypium herbaceum, um tipo de algodão que nunca foi cultivado na Europa Medieval.
O Computador VP8, é um computador que pela lei da luz e sombra, converte imagens bidimensionais em tridimensionais. O teste feito com a imagem no tecido, foi tridimensional. (Veja figura a direita) Comprovando que não era uma pintura. Já quanto a imagem no pano, a NASA entende que o corpo do sudário desintegrou-se emitindo calor e luz instantâneos em ângulos retos equivalente a um processo de fissão nuclear, e que tal clarão chamuscou o linho de forma superficial e indelével. Os cristãos acreditam que esta é a prova da ressurreição.
Numa das inúmeras experiências do projeto STURP, foi usado uma câmera endoscópica introduzida por de traz da figura, apenas as manchas de sangue são visíveis. O motivo é que os marcas de sangue penetrou no tecido, já a imagem estava numa fina camada do tecido. Os fios do tecido são 1/12 do cabelo humano e as marcas da imagem penetraram 50 micrômetros dos mesmos fios.
Ao passo que todas essas provas tremem e assombram até o mais cético ateu, foram contestadas com uma única e contundente afirmação: O teste do carbono 14 ou C14. O Papa João II acreditava tanto na veracidade do manto, que em 1988 autorizou o teste. Depois de uma sessão solene, foi cortado dele, um pedaço de 7cm x 1cm. Três laboratórios de renome foram selecionados. Mas o resultado foi desastroso, o resultado constatou que o manto era uma peça medieval do século XII. Mas, para ir de encontro ao teste, outros cientistas vieram com uma gama de contra afirmações. Já em 1988, o prof. Júlio Duarte apontava que a datação não seguira o protocolo conforme estabelecido pelo Dr. Willard F. Dibb, prêmio Nobel da química em 1960 e criador do teste. Ele pede que se queime 1/6 da amostra original para o sepultado ser preciso, o que obrigatoriamente obrigaria cortar mais de 1m do tecido. Além do mais, precisaria de minimamente de 10g de material. e as tiras de linho mal pesavam 50mg. Outro que contesta os testes feitos em 1988 é o Dr. Garça Valdez, da San Antonio University. Ele descobriu que há uma "capa bioplástica" produzida por bactérias capazes de absorver o isótopos radioativo do carbono. E foi mais além, analisando fios retirados da nuca, além de sangue, identificou traços de rouble, um tipo de carvalho, e não pinho como se pensava.
Fonte de pesquisa:

Este material faz parte do livro: "Santo Graal - a busca das buscas" - André Ranulfo (autor desse site) que será publicado no próximo ano

 

 

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