Quando em 1988 o teste do carbono 14 ou C14 datou o manto como proveniente do período entre 1260 a 1390, foi dada a oportunidade de se traçar novas teorias sobre o misterioso linho e sua imagem. Uma das mais interessantes é de que a imagem no tecido é a do último grão-mestre da Ordem dos Templários Jacques de Molay, que foi queimado na estaca como herege no dia 18 março de 1314.

Essa teoria foi defendida pelos pesquisadores Christopher Knight e Robert Lomas no livro The Second Messiah: Templars, the Turin Shroud and the Great Secret of Freemasonry. (A esquerda) Os autores partem do princípio de que o Santo Sudário estava sob sua guarda dos templários desde o saque de Edessa na quarta cruzada. E que a relíquia se tornou parte da liturgia dos rituais iniciáticos secretos da Ordem como símbolo figurativo da ressurreição do corpo torturado. Para comprovar a veracidade da salvaguarda do manto pelos templários Knight e Lomas salientam que o manto de linho estava guardada pela família de Geoffroy de

Charney (preceptor da Normandia, queimado como herege) e posteriormente por sua família.

Os autores acreditam que o ácido láctico e o sangue de Molay se misturaram com mirra (um alvejante de tecido) que gravou sua imagem no sudário. Quando em 1357 (50 anos depois que a ordem foi suprimida.) o sudário foi exposto pela família de Geoffroy de Charny (Mas não foram encontradas provas que os dois tenham parentesco). As primeiras pessoas que viram o sudário reconheceram erroneamente com a imagem como sendo de Jesus. Teorizam que Jacques de Molay pode ter sido torturado de uma maneira similar a Cristo. Desta forma então, as feridas sofridas por Molay podem ser as mesmas do Jesus na cruz.

Sua base cientifica a datação do carbono 14, que data o sudário do século XIII. Bem atrasado a data do crucificação de Cristo. Um dado interessante é de que os resultados do carbono foram revelados pela igreja em 13 de outubro de 1989 o mesmo dia onde os Templários foram presos pela Igreja e pelo Estado. Quanto a imagem, comentam que o corpo estava em uma cama macia. De alguma maneira sugere fortemente que a vítima não estava inoperante e esperava-se recuperar. A imagem no sudário certamente cabe a descrição de Molay: um nariz longo, cabelo até os ombros partido no centro, uma barba que se bifurcada em sua base. Sem mencionar na altura. Molay foi dito ser um homem alto.

· Christopher Knight e Robert Lomas - The Second Messiah: Templars, the Turin Shroud and the Great Secret of Freemasonry. - ISBN: 1862046476

Fonte de pesquisa:

Este material faz parte do livro: "Santo Graal - a busca das buscas" - André Ranulfo (autor desse site) que será publicado no próximo ano.

VOLTAR