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Sudário ou Baphomet?
André Ranulfo
Quando o Rei Filipe V conspirou contra a Ordem
dos Cavaleiros Templários muitas acusações de heresias foram levantadas. Dentre todas mais enigmática é a de que a Ordem do Templo cultuavam um demônio de nome Baphomet. Sob severa tortura os inquisidores conseguiram extrair várias confissões sobre tal ídolo. Os templários fizeram várias descrições da imagem adorada. Por coincidência, predominava a idéia que o ídolo era uma cabeça. O formato variava as descrições: A cabeça de um bode, um gato, um crânio, uma cabeça humana com ou sem barba, com cabeça de um galo... mas sem exceção, predominava a constante de uma cabeça. (Veja a direita a ilustração mais famosa desse ídolo por Eliphas Levi.)
Em 12 de agosto de 1308, os Inquisidores fizeram uma lista de acusações, dentre elas podemos citar:

· Informa-se que em cada província eles possuíam ídolos, isto é, cabeças...

· Informa-se que eles adoravam os ídolos...

· Informa-se que eles diziam que as cabeças poderiam salvá-los...

· Informa-se que [ela poderia] fazer fortunas...

· Informa-se que ela fazia florescer as árvores...

· Informa-se que ela fazia a terra germinar...

· Informa-se que eles rodeavam ou tocavam cada cabeça dos ídolos mencionados com pequenas cordas, as quais usavam envoltas em volta de si próprios, próximos a camisa ou pele...

 

(Fonte: M. Barber, Trial of the Templars, p 249. a lista é condensada)
Ao estudar a história do próprio Santo Sudário, veremos que por volta do ano 40 da era cristã, o apóstolo Tadeu curou a paralisia do Rei Abgar V de Edessa (Hoje Urfa na Turquia) Na presença do rei pagão Tadeu encobriu sua cabeça com um pano que se chamava mandylion. (que em grego quer dizer "mortalha") Curado miraculosamente, o Rei Abgar V, se converteu ao cristianismo, assim como decretou que essa seria a religião oficial do país.
Depois, no ano de 525, uma enchente devastou Edessa. Durante a sua reconstrução, o mandylion foi encontrado dentro de uma pedra oca situada sobre o portal ocidental da cidade. Estava lacrada numa caixa, dobrado em quatro e emoldurado por um metal bizantino. Era dobrado de modo a apenas mostrar o rosto da figura. Ao ser encontrado, surgiram cópias do mandylion foram feitas para várias igrejas de todo o mundo. Essas cópias levavam o nome de archeirospoieto, que e em grego significa: "não feito pelas mãos". Daí a corruptela da palavra archiroptas, que denominaria todas as cópias a partir da misteriosa figura. Também seria chamada de Vera Ícone expressão em latim para "imagem verdadeira". daí provêem a o nome Verônica. (que seria o nome da Santa Verônica - que nunca existiu - a quem o rosto de Jesus limpou com um pano, e sua imagem ficou estampada com sangue) O projeto STURP comprovou que durante um certo período, o sudário de Turim permaneceu dobrado.
Eram um total de 4 dobras na qual no final, somente o rosto da imagem ficava a mostra. Em 1204, Edessa foi saqueada na quarta cruzada, e mais uma vez, o mandylion desapareceu. Alguns acreditam que tenha sido levada pelos Cavaleiros Templários. Que por sua vez passaria às mãos de Geoffroy de Charney, (preceptor da Normandia queimado como herege) e posteriormente para sua família. Somente foi reaparecer em 1357. Geoffroy de Charny, (possível sobrinho) homônimo do cavaleiro templário, patrocinava às sextas feiras, a exibição do linho mortuário de Jesus . Pelo que se sabe, após a morte Geoffroy de Charny, a peça foi parar nas mãos de sua filha Margaret. Por volta de 1464, Margaret doou o tecido à casa Savóia, que mais tarde assumiria o trono da Itália. A cabeça pode muito bem ser relacionada com o Santo Sudário, que parece ter permanecido com os templários entre 1204 a1307 na posse de Geoffroy de Charney e posteriormente de sua família; dobrado, ele poderia parecer com uma cabeça. Não é de se estranhar, várias imagens enigmáticas de cabeças em inúmeras capelas e castelos templários. Na preceptoria de Templecombe, em Somerset, Inglaterra, foi encontrado a reprodução de uma cabeça que se assemelha extraordinariamente com aquela do sudário de Turim.

Este material faz parte do livro: "Santo Graal - a busca das buscas" - André Ranulfo (autor desse site) que será publicado no próximo ano.

 

 

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