Filmes que retratam a questão da violência


  • TEXTO SOBRE A QUESTÃO DA VIOLÊNCIA NO CINEMA:
    - De sanggue e Celulóide - Marcelo Moutinho: "Violência. Palavra do dia, ordem do dia, produto. Talvez nunca como hoje este tema venha sendo tão debatido. Ainda que tenha dominado capítulos inteiros na história, poucas vezes mereceu tanta atenção, tantas análises, tanta exposição como nos calcanhares da pós-modernidade. E é no quesito exposição que se pode inaugurar uma interessante discussão. Até porque se pretende partir de uma forma de arte cunhada na época moderna por excelência: o cinema, que, principalmente a partir da década de 80, vestiu sem qualquer ressentimento essa camisa." (Fonte: CINEMA MUNDI)


  • CLUBE DA LUTA:
    - A crôônica de um mundo que se partiu - Maria Maia: "Um filme sobre a esquizofrenia de nosso tempo. Assim é Clube da Luta. Rápido e nervoso, com diálogos ágeis e eficazes, o filme testemunha a queda de um mundo que se partiu arrastando o sujeito que nele se via preso." (Fonte: Correio da Cidadania)

    - Quando Hoollywood encontra Freud - Edílson Saçashima: "Clube da Luta apresenta .... idéias freudianas. A principal delas, e que é o segredo do filme, é a idéia do subconsciente. O personagem de Norton é a representação do consciente, do lado racional do ser humano. Repressor, ele é a voz da moral. Já Tyler Durden é o subconsciente, a voz do instinto, sem amarras." (Fonte: Cine Debate)

    - Viiolência e Imagens do Pai no Cinema Contemporâneo - Prof. João Angelo Fantini: "Neste trabalho pretendo aludir especificamente o que considero um desses sintomas culturais encontrados no cinema, qual seja, a forma como a figura do pai é apresentada e de algumas relações possíveis desta figura com a lei simbólica eviolência apresentada em algumas produções recentes. " (Fonte: Site INTERCOM)



  • ESTRADA PERDIDA (de Davida Linch)
    - Riitos da Insensatez - Jurandir Freire Costa: "...A violência que atinge as personagens não é só trivializada pelo hábito; é transfigurada numa potência esmagadora que devasta tudo e todos, sem que ninguém possa dizer 'não!'. Este sentimento de impotência é o espelho do narcisismo de hoje. Porque reduzimos nosso tamanho moral, agigantamos o fetiche do sexo, das paixões, do mercado, da solidão, da violência, das drogas e, por fim, de palavras como 'vida' e 'morte', que se tornaram o último argumento cínico contra os que permanecem acreditando no poder da vontade humana para construir um mundo melhor: o que quer que você faça será igualmente inútil!" (Fonte: Site do Jornal Folha de São Paulo - 27/04/97)


  • O FIM DA VIOLÊNCIA (de Wim Wenders):
    - O fim dda violência: Filme fracassa, mas reconcilia Wenders e Hollywood - Amir Labaki: "Bill Pullman (de "Independence Day") faz Mike Max, um bem sucedido produtor de filmes violentos. O fim de seu casamento com a fútil Paige (Andie MacDowell, mal-aproveitada como nunca) coincide com um estranho episódio. Depois de receber por e-mail um relatório secreto sobre o FBI, Max é atacado por dois assassinos de aluguel." (Fonte: Jornal "Folha de São Paulo", 12/05/97)


  • MATRIX :
    - Viiolência e Imagens do Pai no Cinema Contemporâneo - Prof. João Angelo Fantini: "Neste trabalho pretendo aludir especificamente o que considero um desses sintomas culturais encontrados no cinema, qual seja, a forma como a figura do pai é apresentada e de algumas relações possíveis desta figura com a lei simbólica eviolência apresentada em algumas produções recentes. " (Fonte: Site INTERCOM)

    - A Ética de Matrix - Raimar Zons: "Enquanto relembramos, com sensações nostálgicas, a crítica à indústria da cultura feita por Horkheimer e Adorno na Dialética do Iluminismo, onde ainda se tratava de desenhos de Mickey Mouse, ocorre-nos que as crianças de Liddleton, que em sua curta vida certamente nunca ouviram os nomes de Alberti, Descartes, Hegel, Nietzsche, Heidegger, Wiener ou Baudrillard, poderiam ter estado num filme como esse." (Fonte: Site do SESC SÃO PAULO)


  • FUNNY GAMES (de Michael Hanecke):
    - Funny Games:: Polêmica chega à competição - Amir Labaki: "Funny Games discute a anestesia contemporânea frente à ascensão da violência no cotidiano sem lançar mão de imagens chocantes ou pirotécnicas. "Em vez de litros de sangue, uso a imaginação do espectador, algo que o cinema contemporâneo tanto despreza", detalhava ontem Hanecke." (Fonte: Jornal "Folha de São Paulo", 15/05/97)

    - Haneke une fiicção e realidade - Amir Labaki: "'Funny Games mostra, em uma longa sessão de tortura, que é possível também fazer um espectador sofrer e muito quando um filme ficcional tortura e mata seus personagens." (Fonte: Folha de São Paulo, 17/05/97)


  • O QUINTO ELEMENTO (de Luc Besson):
    - O quiinto elemento: Bruce Willis estrela 'Laranja Mecânica do próximo milênio' - Entrevista de Jenny Peters com Bruce Willis: "Acho que o futuro é negro. Porque recebemos violência diariamente, dizemos "é apenas mais uma coisa ruim que aconteceu". Mas se você pensar nas coisas horríveis que acontecem... basta lembrar que cerca de 550 pessoas são assassinadas nos EUA toda semana." (Fonte: Folha de São Paulo, 1997)


  • OS MATADORES (de Beto Brant )
    - ''Os Mataddores'' é um filme universal e grandioso - Marcelo Coelho: "Muitas vezes, o modernismo (em cinema, teatro, literatura etc.) tende a 'mimetizar', a imitar, a caricaturar aquilo que denuncia. Assim, se a vida moderna é caótica, trata-se de fazer também uma obra 'caótica'; se a violência nas relações de trabalho no campo é a regra, façamos um filme que, denunciando essa violência, seja ele próprio violento, arbitrário." (Folha de São Paulo, 17/09/97)


  • TRAINSPOTTING (de Danny Boyle):
    - "Trainnspotting" legaliza tédio juvenil - Marcelo Coelho: "Mas se há algum tipo de engajamento no filme não é o da liberação de qualquer substância química, e sim o do compromisso com seu público, oferecendo uma chance para jovens cansados de seus pais, de seus costumes, de seus país e da obrigação moral de ter esperanças com o futuro." (Folha de São Paulo, 19/05/97)


  • MICHAEL COLLINS - O PREÇO DA LIBERDADE (de Neil Jordan):
    - Collins usou "viiolência inevitável", diz Jordan - Elaine Guerini entrevista Neil Jordan: "O filme não faz dele um herói. Simplesmente mostro como ele era. Morreu com 31 anos, depois de ter destruído a administração britânica na Irlanda." (Folha de S. Paulo, 25/04/97)



  • ASSASSINOS POR NATUREZA (de Steven Soderberg):
    - UUma Análise sobre o Filme "Assassinos por Natureza" - "Assassinos por Natureza, na época de seu lançamento, foi um filme polêmico, não somente pela sua temática mas também pelas declarações de seu diretor, Oliver Stone, de que este seria o novo Laranja Mecânica ... o novo manifesto sobre a violência e suas causas nos anos 90. Será?." (Fonte: Site CYCLADES)


  • A LARANJA MECÂNICA (Stanley Kubrick):
    - Kubrick e A Laranja Mecânica de Burguess: Jogo de Emoções - Marcus Vinicius da Cunha: "Apesar das aparências, o universo de A Laranja Mecânica é atualíssimo, pois espelha a realidade de nossos centros urbanos repletos de gangs, cada qual com suas gírias, seus delitos violentos e o total desprezo por valores tradicionais. Respeito, solidariedade e cooperação não são as suas bandeiras. É uma realidade que reflete a ausência de controle sobre o comportamento dos jovens nos dias de hoje: as instituições sociais - família, igreja e escola - não os absorvem, deixando-os à mercê de seus instintos mais agressivos e egoístas." (Fonte: Site de Marcus Vinicius Cunha)

    - A Laranja Mecânica: Comentários Criminológicos sobre a Violência Juvenil - Warley Rodrigues Belo: "O inimigo, hoje, é mais complexo do que se imagina, mas, nem por isso, invencível. Sabe-se de uma multiplicidade de opressões, de resistências, de agentes e, mesmo assim, quando se descobre um fator que gera a violência por detrás desse fator há outros inúmeros fatores e assim sucessivamente. E o que está por trás acaba por estar também à frente, acaba por ser um fator desencadeante de violência. Tomemos, pois, o filme, como uma metáfora da vida que passa freneticamente exigindo-nos conhecer algo ignorado, mas sejamos conscientes, pois esse ‘dique’ da ignorância é insuficiente para reter o sonho de um novo futuro. " (Fonte: Site de Warley Rodrigues Belo)

    - >Laranja mecânica, de Stanley Kubrick - Warley Rodrigues Belo: Texto que explica a gíria do filme, dando o significado de "laranja mecânica", que traz referências ao condicionamento de Alex através da psicologia behaviorista (quem é impedido de praticar o mal também é incapaz de praticar o bem), que mostra a vinculação do filme com Freud no que se refere ao livro "O mal estar na civilização" e a questão da sublimação. (Fonte: Site do Jornal Folha de São Paulo - ano 1992)

    - Kubriick e A Laranja Mecânica de Burguess: Jogo de Emoções - Marcus Vinicius da Cunha: "O fundamento desse programa é a teoria do condicionamento, elaborada pelo fisiologista russo I. Pavlov no início do século XX e desenvolvida mais tarde por J. B. Watson e B. F. Skinner, psicólogos norte-americanos que criaram o paradigma comportamentalista na Psicologia. Estímulos agradáveis – no caso de Alex, sexo e violência – são associados a respostas desagradáveis, como as que são induzidas no organismo do rapaz pelos fármacos. As imagens e a reação física associam-se de tal maneira que mais tarde, mesmo sem a ação das drogas, Alex irá sentir-se mal sempre que presenciar atos de conotação violenta e/ou sexual." (Fonte: Site Artigo sobre Laranja mecânica - ano 1992)

    - Looucura, violência, sexo e... música - Douglas Dickel: Texto que traz informações sobre as músicas do filme "Laranja Mecânica" (Fonte: Site Artigo sobre Laranja mecânica - ano 1992)