ARPA
1968/1998
30 ANOS DE LUTAS POR UMA SOCIEDADE SEM PRECONCEITOS
Portador de Deficiencia
em Açao
Poder de Transformaçao
E
m grande parte são as barreiras sociais, políticas, econômicas e culturais as principais causas dos problemas enfrentados pelas pessoas portadoras de deficiência para atingir aos objetivos proclamados pelas Nações Unidas por ocasião do Ano Internacional das Pessoas com Deficiência: "Participação Plena e Igualdade". Este quadro evidencia que os maiores problemas estão situados na interação entre a pessoa e um meio social padronizado e segregador e, portanto, inadequado para tratar com as diferenças de toda ordem. A "deficiência" somente é plenamente instalada quando são negadas à pessoa que a porta, as oportunidades para o exercício do convívio comunitário, e que incluem os aspectos mais básicos da vida: educação, trabalho, habitação, segurança econômica e pessoal, entre outras. Se, por um lado, as pessoas portadoras de deficiência exigem ver removidos os entraves para sua integração social, por outro lado, tampouco pleiteiam qualquer espécie de privilégios, recusando por conseguinte todo tipo de paternalismo ou assistencialismo que são oferecidos na linha do mero "atendimento", sem propostas de efetiva mudança social. O quê as pessoas portadoras de deficiência estão a exigir é tão somente EQUIPARAÇÃO DE OPORTUNIDADES.A ARPA - Associação Riograndense de Paralíticos e Amputados ao longo de suas três décadas de existência soube honrar o compromisso e o sonho de seus fundadores, de sempre manter-se fiel aos princípios de independência e autonomia, sem subordinar-se a outros interesses que não aqueles de contribuir para a construção de uma sociedade mais fraterna e solidária através da luta pela cidadania dos portadores de deficiência física. Nesse sentido, durante nossa história, tentamos muitas alternativas de melhor enfrentar o preconceito e a exclusão social e, o acúmulo de experiências nos provou que a atividade que mais diretamente e com resultados mais concretos de desmistificar a imagem estereotipada do "coitadinho" e do "incapaz", é o desporto. Através da prática desportiva, o portador de deficiência prova para si mesmo e para a sociedade que, se seu corpo lesado não o impede de desenvolver uma atividade de alta performance, é igualmente capaz de trabalhar e produzir bens e riqueza social como qualquer ser humano, desde que lhe sejam dadas as oportunidades adequadas.
Relacionamos as principais atividades esportivas da ARPA