Publicado em 9 de Julho de 2002
Futebol Lancepress! O jogador iraniano Mojahed Khaziravi foi
condenado a receber 276 chibatadas por um tribunal de Teerã.
Ele foi considerado culpado de ter tudo uma relação sexual fora
do casamento além de ter participação em uma casa de prostituição.
Segundo o jornal iraniano Etemad, Khaziravi não poderá defender
a seleção iraniana por três anos e nem poderá disputar o campeonato
iraniano. O jogador está vinculado ao Esteqlal de Teerã.
Três mulheres são mortas na Caxemira após
ordem de uso do véu
Publicado em 20/12/2002 na Reuters, em Jammu
Supostos militantes muçulmanos mataram três jovens em suas
casas, poucos dias depois do surgimento de cartazes ordenando
que as mulheres da Caxemira usassem véu, disse a polícia hoje.
Duas das jovens, ambas de 21 anos, foram baleadas na cabeça,
na região de Rajouri, no sul do Estado. A terceira mulher, de
22 anos, foi levada embora e decapitada, segundo um policial,
que apontou "uma possibilidade de que os assassinatos estejam
ligados à ordem sobre o código de vestimentas".
Os cartazes eram assinados por um grupo pouco conhecido, o
Lashkar Jabbar, e diziam às mulheres da cidade de Rajouri e
arredores que não saíssem de casa sem o véu, uma marca das muçulmanas.
Mais de dez guerrilhas combatem a presença indiana na Caxemira,
uma região de maioria islâmica. O conflito separatista é um
frequente ponto de atrito entre Índia e Paquistão.
No passado, alguns desses grupos separatistas já haviam ordenadoam
às mulheres do vale da Caxemira que usassem o véu, mas as ordens
tiveram pouca repercussão.
Em 2001, o Lashkar Jabbar atacou com ácido duas mulheres que
desrespeitaram o código de vestimentas, na principal cidade
da Caxemira, Srinagar. O grupo também ameaçou balear outras
mulheres que não pusessem o véu.
Às mulheres hindus, o Lashkar ordenou que usassem o tradicional
"bindi" -um ponto colorido na testa- e às sikhs que cobrissem
a cabeça com um lenço amarelo.
A situação é tensa na Caxemira também por causa da greve geral,
que chegou ao segundo dia hoje, em protesto contra a sentença
de morte imposta a três suspeitos de participarem de um ataque
ao Parlamento indiano, no mês passado.
Os três homens -Mohammad Afzal, Shaukat Hussain e Abdul Rehman
Geelani- se dizem inocentes. Seus advogados prometeram recorrer
da sentença. Segundo a polícia, Afzal e Hussain são membros
do proscrito grupo Jaish-e-Mohammad, com sede no Paquistão.
A Índia acusa o país vizinho de fornecer armas e treinamento
para os militantes islâmicos da Caxemira. O governo paquistanês
admite apenas apoio político à causa deles. O conflito já matou
mais de 35 mil pessoas.
Mulheres são assassinadas por não usarem véu muçulmano na
Caxemira Publicado no Jornal da Terra em 23 de dezembro
de 2002
Três mulheres foram mortas na parte indiana da Caxemira na
semana passada por não usarem o véu muçulmano. O episódio chocou
a população local, que foi às ruas acompanhar o enterro. Duas
das jovens, que tinham 21 anos, foram assassinadas dentro de
casa. A terceira, de 22 anos, foi morta em local desconhecido,
segundo autoridades locais. Um pequeno grupo islâmico, recém-chegado
à região, havia ameaçado matar as mulheres que saíssem de casa
sem a cabeça coberta.
Fonte: http://tv.terra.com.br/jornaldoterra/interna/0,6483,OI26068-EI1039,00.html
O IMPÉRIO DE ARAFAT
Presidente da Autoridade Palestina controla rede de investimentos
que inclui de empresa de biotecnologia a engarrafadora de Coca-Cola
Publicado na Revista ISTOE em Quarta-feira, 06 de Novembro
de 2002
O cenário é de desolação e pobreza nas cidades palestinas
sob o controle da frágil Autoridade Palestina. Mesmo o bunker
de seu comandante, Yasser Arafat, apresenta sinais de decadência.
Falar em riqueza ali parece um absurdo. Mas Arafat não está
com uma mão na frente e outra atrás. O presidente da Autoridade
Palestina controla um emaranhado de investimentos do governo
autônomo palestino e da organização política que comanda paralelamente,
a OLP (Organização pela Libertação da Palestina). Não se sabe
direito onde acaba o dinheiro de um e começa o de outro, mas
ele existe e não é pouco. Uma boa parte está sob o guarda-chuva
de uma instituição conhecida como Companhia de Serviços Comerciais
Palestinos (PCSC, em sua sigla em inglês). Trata-se na verdade
de uma holding para investimentos, quase um fundo de investimento
exclusivo do governo palestino. Segundo os últimos números disponíveis,
a PCSC controlava US$ 345 milhões em investimentos no início
de 2000.
Seu investimento mais emblemático é uma participação de 15%
na empresa que engarrafa Coca-Cola na região, a Companhia Nacional
de Bebidas. A participação é tão grande quanto a da própria
companhia de Atlanta, símbolo mundial de capitalismo americano.
Na Palestina, o investimento de Arafat deu às garrafas de Coca
um significado novo. É comum ver carregamentos do refrigerante
retidos em barreiras do governo israelense. O refrigerante,
nos territórios, virou símbolo das desavenças entre israelenses
e palestinos.
O maior investimento individual está indo de mal a pior devido
ao permanente conflito na região. O fundo pôs US$ 60 milhões
em um complexo de resort e cassino em Jericó, voltado para turistas
que habitam o outro lado das trincheiras, em Israel. O governo
israelense não gostou da idéia. O complexo está fechado
Empréstimo. Arafat usou sua companhia de investimentos para
tentar surfar também a onda das empresas de tecnologia. Um conselheiro
de Arafat, Mohamed Rachid, ouviu em 1999 uma apresentação de
uma companhia canadense de biotecnologia chamada Bioniche. Convenceu
o presidente da Autoridade Palestina a colocar US$ 9 milhões
na companhia. A PCSC diz que comprou uma parcela de 10% da empresa,
o que talvez seja um mau negócio - até agora, a Bioniche mostrou
só prejuízos.
Mas diretores da companhia dizem que o que houve foi um empréstimo,
e que a empresa paga aos palestinos juros de US$ 540 mil ao
ano. "Eles queriam investir em companhias que estão crescendo,
para ajudá-los a construir um país", diz Alberto Beraldo, vice-presidente
da Bioniche.
A maior fonte de riqueza para Arafat e suas duas organizações,
porém, está no controle que a Autoridade Palestina exerce sobre
a economia local. Gasolina e cimento, por exemplo, são monopólios
nos territórios autônomos, e o Estado tem participação no capital
das empresas desses setores. No cimento, a PCSC tem 100%. Nas
telecomunicações, detém 8% da Paltel e divide o comando com
acionistas como a Padico - uma companhia de desenvolvimento
também do governo.
A confusão entre o dinheiro da Autoridade Palestina e o da
OLP é tão inextrincável que Arafat foi buscar um ministro das
finanças no mercado. Trouxe um palestino, Salam Fayyad, que
foi do FMI por 15 anos e tem PhD em economia da Universidade
do Texas em Austin. Fayyad admite que não vai ser fácil. Ele
não sabe quanto dinheiro administrará, nem onde ele está. O
chefe da inteligência militar de Israel, general Aharon Zeevi,
diz que o líder palestino tem pessoalmente US$ 1,3 bilhão, sem
separar dinheiro público de pessoal. De fato, Arafat chegou
a receber repasse de imposto arrecadado por Israel em sua conta
pessoal. Fayyad mandou reunir todo o dinheiro em uma só conta
do Tesouro palestino Com Bloomberg News
Original em: http://www.terra.com.br/istoedinheiro/271/financas/271_imperio_arafat.htm#
21 de novembro, 2002
Às 2:01 PM hora de Brasília (1601 GMT)
JERUSALÉM (CNN) -- A cidade de Jerusalém amanheceu sob a sombra
do terror. Um atentado suicida, perpetrado dentro de um ônibus
lotado, causou a morte de pelo menos 11 pessoas e deixou 50
feridos, oito dos quais em estado grave.
O grupo radical islâmico Hamas assumiu a autoria do ataque.
A linha do ônibus atingido costuma transportar crianças e
universitários para as aulas, segundo o prefeito de Jerusalém,
Ehud Olmert.
"Cada vez que chego em uma cena como essa, não posso evitar
de pensar que uma pessoa entrou no ônibus, viu crianças de seis,
sete anos sentadas e se explodiu", reagiu Olmert, a cerca de
dois metros da carcaça destroçada do ônibus.
"É algo que você tem que ver para entender o quão terrível
é", continuou. "O clima é de imensa tristeza".
Testemunhas contaram que a explosão, por volta das sete da
manhã, hora local, aconteceu logo após um homem ter embarcado.
A Polícia israelense identificou o autor do ataque como um
palestino de 26 anos, procedente da vizinha Belém, a cerca de
cinco quilômetros do local da explosão.
O ônibus seguia de Kiryat Menachem, um bairro de população
de baixa renda na periferia de Jerusalém, para o centro da cidade
sagrada.
Olmert revelou que as autoridades de Jerusalém conseguem frustrar
cerca de 10 atentados - ataques a tiros, com bombas e homens-bomba
- toda noite.
Protesto contra Miss Mundo
na Nigéria já teria feito 50 mortos
21 de novembro, 2002 - Publicado às 21h39 GMT
Pelo menos 50 pessoas teriam morrido em violentos protestos
na cidade de Kaduna, no centro-norte da Nigéria, contra o concurso
Miss Mundo, que deve ser realizado em dezembro na capital do
país, Abuja.
O governo da Nigéria decretou toque de recolher em Kaduna,
que fica ao norte da capital. Ao longo do dia, jovens muçulmanos
radicais ergueram barricadas com pneus em chamas, incendiaram
casas e atacaram várias igrejas cristãs no bairro de Tadun Wada.
O correspondente da BBC em Kaduna, Yusuf Sarki Muhammad, disse
que pelo menos 5 mil jovens participaram dos protestos.
O ativista de direitos humanos Shehu Sani disse que a violência
nas ruas fez com que escolas e o comércio na cidade permanecessem
fechados nesta quinta-feira. "Ninguém quer sair de casa", disse.
Divisão
Tadun Wada é dividido em áreas cristãs e muçulmanas. O bairro
foi palco de confrontos dois anos atrás, em que mais de 2 mil
pessoas morreram.
Os protestos contra o concurso de Miss Mundo começaram na
quarta-feira, quando muçulmanos radicais incendiaram a sede
de um jornal na cidade de Kaduna, no norte da Nigéria.
O jornal havia publicado um artigo dizendo que o profeta Maomé
teria se casado com a Miss Mundo se ainda estivesse vivo.
Centenas de pessoas, gritando "Allahu Akbar" (Deus é grande),
atacaram a sucursal do jornal This Day em Kaduna.
Jornalistas afirmam que a região de Kaduna é considerada uma
das mais instáveis da Nigéria, por causa das grandes populações
cristãs e muçulmanas.
Há dois anos, mais de 2 mil pessoas morreram em confrontos
entre as duas comunidades na cidade, e o conflito só foi interrompido
depois da intervenção do Exército.
fonte: BBC , na URL http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/021121_missamt.shtml
Kaduna - Empunhando qualquer coisa que pudesse servir como
arma - de pedras a rifles - hordas de muçulmanos e cristãos
travaram verdadeiras batalhas campais nesta sexta-feira na Nigéria,
no terceiro dia de um conflito religioso que causou a destruição
de templos religiosos e resultou em corpos queimados pelas ruas
de Kaduna, no norte do país. Pelo menos 100 pessoas morreram
em meio ao caos iniciado após a publicação de um artigo no jornal
ThisDay sobre o concurso Miss Universo.
O conflito chegou hoje à normalmente calma capital, Abuja,
onde o concurso será realizado em 7 de dezembro. Manifestantes
muçulmanos armados de paus, machetes e objetos cortantes queimaram
carros e atacaram pedestres em frente aos hotéis luxuosos da
cidade após se reunirem em frente à mesquista central ao término
da orações vespertinas.
Também nesta sexta-feira, colunas de fumaça subiam para os
céus de Kaduna, uma cidade de milhões de habitantes onde seguidores
de diversas religiões vivem em tensão. As autoridades impuseram
um extenso toque de recolher, apesar de muitas pessoas terem
desrespeitado a ordem.
A Cruz Vermelha nigeriana informou a existência de aproximadamente
100 mortos nos choques religiosos até a manhã de hoje, disse
George Benet, presidente da delegação da Federação Internacional
da Cruz Vermelha no país. Segundo ele, porém, ainda é impossível
confirmar um número exato de vítimas. Outros funcionários da
Cruz Vermelha calculam os feridos em mais de 500.
Apesar da violência, a promotora do concurso Miss Universo,
Stella Din, disse que o evento transcorrerá conforme previsto.
"Definitivamente, o show vai continuar", disse ela a jornalistas
em Abuja. Din afirmou estar "entristecida" com as mortes, mas
insiste que elas não foram causadas por causa do concurso de
Miss Universo. Todas as beldades concorrentes estavam a salvo
em seu hotel em Abuja, garantiu.
Grupos islâmicos vêm avisando há meses que protestarão contra
o evento, que segundo eles promove a promiscuidade e a indecência.
As reclamações fizeram os organizadores adiarem a final para
depois do Ramadã, mês sagrado de jejum e orações para os muçulmanos.
A violência começou na quarta-feira em Kaduna, 360 quilômetros
a nordeste de Abuja, quando a sucursal do ThisDay foi incendiada
depois de o jornal ter publicado um artigo sugerindo que o profeta
Maomé teria vontade de escolher uma esposa entre as concorrentes
a Miss Universo.
O jornal publicou um breve pedido de desculpas na primeira
página de sua edição de segunda-feira e uma retratação mais
extensa na quinta.
Violência continua na Nigéria e candidatas
a miss deixam o país
23 de novembro, 2002 - Publicado às 18h07 GMT
Mais protestos foram registrados na cidade de Kaduna, na Nigéria,
apesar da decisão dos organizadores do concurso de Miss Mundo
de transferir a disputa para Londres, na Inglaterra.
Há relatos de que houve mais mortes, embora o número não tenha
sido especificado, e testemunhas afirmam que forças de segurança
atiraram para tentar controlar a multidão que protestava.
As candidatas a Miss Mundo - que estão na Nigéria há duas
semanas, comparecendo a eventos preliminares, especialmente
em áreas de maioria cristã _ devem sair do país neste sábado.
Uma porta-voz dos organizadores afirmou que a decisão de transferir
o concurso foi tomada "para interromper o banho de sangue".
Desculpa
Uma das candidatas, Paula Murphy - Miss Escócia - afirmou
que não valia a pena morrer por causa do concurso de Miss Mundo.
"Estamos sendo usadas como desculpa. Pessoas estão se matando
e dizendo que é por causa do Miss Mundo, e não posso aceitar
isso. Estou voltando para casa", afirmou ela a um jornal britânico.
Os choques em Kaduna deixaram até agora mais de cem mortos
e cerca de 500 feridos, de acordo com a Cruz Vermelha.
Há dois anos, choques entre cristãos e muçulmanos deixaram
mais de dois mil mortos na cidade.
Fonte: http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/021123_nigeriadtl.shtml
21 de novembro, 2002
Às 2:01 PM hora de Brasília (1601 GMT)
JERUSALÉM (CNN) -- A cidade de Jerusalém amanheceu sob a sombra
do terror. Um atentado suicida, perpetrado dentro de um ônibus
lotado, causou a morte de pelo menos 11 pessoas e deixou 50
feridos, oito dos quais em estado grave.
O grupo radical islâmico Hamas assumiu a autoria do ataque.
A linha do ônibus atingido costuma transportar crianças e
universitários para as aulas, segundo o prefeito de Jerusalém,
Ehud Olmert.
"Cada vez que chego em uma cena como essa, não posso evitar
de pensar que uma pessoa entrou no ônibus, viu crianças de seis,
sete anos sentadas e se explodiu", reagiu Olmert, a cerca de
dois metros da carcaça destroçada do ônibus.
"É algo que você tem que ver para entender o quão terrível
é", continuou. "O clima é de imensa tristeza".
Testemunhas contaram que a explosão, por volta das sete da
manhã, hora local, aconteceu logo após um homem ter embarcado.
A Polícia israelense identificou o autor do ataque como um
palestino de 26 anos, procedente da vizinha Belém, a cerca de
cinco quilômetros do local da explosão.
O ônibus seguia de Kiryat Menachem, um bairro de população
de baixa renda na periferia de Jerusalém, para o centro da cidade
sagrada.
Olmert revelou que as autoridades de Jerusalém conseguem frustrar
cerca de 10 atentados - ataques a tiros, com bombas e homens-bomba
- toda noite.
PERFIL-Saiba mais sobre a luta dos chechenos pela independência
Quinta-Feira, 24 de Outubro, 09:27 AM
MOSCOU (Reuters) - Cerca de 40 guerrilheiros chechenos mantêm
centenas de pessoas reféns em um teatro de Moscou (capital da
Rússia) e exigem, para libertá-los, a retirada de soldados russos
da República da Chechênia.
Leia abaixo dados sobre a região da Chechênia e sua luta contra
o governo russo:
TERRITÓRIO -- Cerca de 15 mil quilômetros quadrados, localizados
no sul da Rússia.
POPULAÇÃO -- Antes do início do conflito, em dezembro de 1994,
cerca de 1,1 milhão de pessoas, dois terços das quais de origem
chechena e o resto, russa. Agora, a maior parte dos russos fugiu
da região e muitos chechenos vivem em campos de refugiados fora
dali. Dezenas de milhares de civis morreram nos conflitos.
RELIGIÃO -- Os chechenos converteram-se ao islamismo no século
16. A Rússia chama atenção hoje para a presença de estrangeiros
árabes na região e acusa os rebeldes de ligações com a rede
Al Qaeda e o Taliban.
ECONOMIA -- A produção de petróleo era intensa no século 19.
Hoje, porém, a maior parte das instalações de extração está
arruinada.
HISTÓRIA -- Quando a Geórgia, região cristã ao sul da Chechênia,
concordou em unir-se ao governo de Moscou, em 1783, o Cáucaso
(ao norte) viu-se cercado e o xeique Mansour liderou uma guerra
santa nos anos 1780. A Guerra do Cáucaso, deflagrada mais tarde,
durou 47 anos, até 1864.
Em 1944, o ditador soviético Josef Stálin acusou os chechenos
de darem ajuda aos invasores alemães e deportou toda a nação
para as estepes da Ásia Central, onde milhares morreram. Em
1957, Nikita Khruchov permitiu a volta deles para sua terra
natal.
Depois do fim da União Soviética, em outubro de 1991, o general
da Força Aérea Dzhokhar Dudayev venceu as eleições presidenciais
na Chechênia. Dudayev declarou a independência da região.
Em 11 de dezembro de 1994, o então presidente russo, Boris
Yeltsin, ordenou o ingresso de suas forças na Chechênia. Dois
grandes sequestros caracterizaram a resposta dos rebeldes, até
que uma grande ofensiva no verão de 1996 obrigou Moscou a negociar
um acordo de paz e uma retirada. A discussão sobre o status
da República foi adiada.
Em 1999, o então primeiro-ministro de Yeltsin, Vladimir Putin,
atual presidente da Rússia, ordenou o retorno dos soldados à
região, tomando a maior parte do território checheno, com exceção
das áreas montanhosas.
Apesar de Putin ter dito, em abril de 2000, que a fase militar
da operação "antiterrorismo" na Chechênia havia acabado, a guerra
continua, com baixas quase diárias dos dois lados.
Fonte: http://br.news.yahoo.com/021024/16/8vuq.html
Mais noticias sobre o assunto na URL:
http://br.news.yahoo.com/021024/16/8vtb.html
e
http://cnnemportugues.com/2002/mundo/europa/10/24/russiarefens/index.html
SALAH SHEHADE - COMANDANTE DO BRAÇO MILITAR DO HAMAS
No ataque de aviões da Força Aérea desta noite em Gaza, foi
morto Salah Shehade, comandante dos batalhões Az-A-Din-Al Kassem,
o braço militar do Hamas, que também era o vice do xeique Iassin.
De acordo com a mídia, no ataque foram mortos igualmente civis,
dentre os quais oito crianças. A seguir, fatos sobre o assunto:
1) Salah Shehade era um dos maiores terroristas da história
do Oriente Médio.
2) A sua eliminação é um passo importante para a derrota do
terror fundamentalista que representa o maior obstáculo para
a volta à mesa de negociações e para qualquer processo de paz.
3) Trata-se do dirigente mais importante dos batalhões Az-A-Din-Al
Kassem, o braço militar do Hamas. Shehade era o procurado número
um dentre os membros da organização que representa o braço mais
extremista e exterminador do terror palestino. Foi um ataque
a um terrorista do primeiro escalão, responsável pelo derramamento
de muito sangue.
4) Shehade e a organização sob sua direção são responsáveis
por dezenas de atos criminosos e pela morte a sangue frio de
centenas (!) de civis inocentes, israelenses, americanos e de
outras nacionalidades. É dever de todo país democrático defender
os seus cidadãos!
5) Se realmente ocorreram perdas entre civis palestinos no
decorrer do ataque, Israel lamenta o fato, particularmente em
se tratando de crianças. Diversamente dos terroristas, Israel
evita ao máximo, como uma questão de sua política, atingir pessoas
inocentes. Lamentavelmente, a luta contra o terror não é "esterilizada"
e Israel continuará a fazer o máximo para não atingir pessoas
inocentes.
6) A campanha assassina palestina, na qual Shehade cumpriu
um papel central, obriga Israel a uma guerra sem tréguas contra
o terrorismo com o objetivo de interromper a matança indiscriminada
de seus cidadãos. Os terroristas agem premeditadamente para
matar mulheres e crianças inocentes, e Israel continuará a agir
para evitar estes atentados assassinos no futuro.
7) Se a Autoridade Palestina o tivesse detido, não haveria
necessidade desta ação de auto-defesa.
8) A morte de Shehade foi destinada a evitar a morte de muitos
israelenses. Shehade encontrava-se no auge do processo de preparação
de um grande atentado em Israel e representava uma bomba-relógio
de alta prioridade.
9) É preciso acentuar que também nos últimos tempos não houve
tranqüilidade aqui, com dois grandes atentados somente na semana
passada e um grande número de atentados frustrados diariamente.
Israel não pode ficar estático enquanto seus cidadãos são assassinados
diariamente.
10) A exclusão de Shehade é mais um passo para a eliminação
do terror, devido à necessidade clara de chegar à tranqüilidade
e de retorno à mesa de negociações com os palestinos. É preciso
lembrar que o terror e as negociações não podem conviver e,
por isto, se os palestinos estão realmente interessados em negociações
e na execução de reformas, devem condenar e eliminar o terror
que parte de suas regiões.
A seguir, de fontes da segurança:
Salah Shehade, chefe do braço militar do Hamas, promotor,
incentivador e organizador da maior parte dos atentados do Hamas
na Faixa de Gaza e na Margem Ocidental. Esteve por trás do financiamento
dos laboratórios para fabricação dos mísseis Kassem e de cargas
de sabotagem do Hamas e também da escolha e condução do mecanismo
de localização e recrutamento de suicidas do Hamas. Dirigiu
e direcionou a execução do atentado de Atsmona, na Faixa de
Gaza, em que foram mortos cinco alunos de academia rabínica
e também do atentado suicida no restaurante Matsa, em Haifa,
em que 16 israelenses foram mortos e dezenas ficaram feridas.
Além disto, esteve envolvido na seleção e condução de dezenas
de atentados com armadilhas e por meio de suicidas em Judá,
Shomron, Faixa de Gaza e em Israel nos dois últimos anos, em
que foram mortas e feridas centenas de pessoas. Salah Shehade,
um dos criadores do Hamas e que esteve à frente do braço militar
da organização já na década de 80, organizou e conduziu o seqüestro
dos soldados Saportas e Saadon. Nos anos 1998-2000 esteve preso
em Israel. Durante este período serviu como chefe incontestável
dos membros do Hamas que estavam presos e chefe da comissão
de segurança do Hamas na prisão, que ocupou-se da investigação
dos presos suspeitos de cooperar com Israel, exercendo torturas
e muita violência contra eles. Com o seu retorno à Faixa de
Gaza, dedicou-se imediatamente à organização das fileiras do
Hamas militar, organizou os seus ativistas e construiu a base
militar espalhada atualmente por toda a Faixa. Desde o seu retorno
à região, transformou-se no endereço central dos membros do
alto escalão do Hamas na Síria, em tudo o que está ligado à
iniciativa de atividade militar, planejamento e execução de
atentados e distribuição de dinheiro destinado a isto. Com a
sua volta à Faixa de Gaza, começou a agir em coordenação com
Rashid Abu Shabakh, vice-chefe do Serviço de Informação de Impedimento
de Atos, que lhe proporcionou imunidade perante a Autoridade
Palestina. O nome de Shehade foi passado no início da lista
de ativistas apresentada por Israel à Autoridade Palestina para
ser detido no contexto da luta contra o terror, porém, como
foi dito, ele gozava de total imunidade. Desde a eliminação
do diretório do Hamas em Judá e Shomron, Shehade ocupou o comando
também nestas regiões. Neste contexto, atuou intensamente para
a transmissão de conhecimento, capacitação e financiamento necessários
para o desenvolvimento de uma base de morteiros e mísseis Kassem,
também para a região do Shomron, e impulsionou incansavelmente
o recrutamento de suicidas e lançamento de atentados em Israel.
Maioria de palestinos liga
Intifada ao fim de Israel
Fonte: Consulado Geral de Israel em São Paulo
Terça-Feira, 11 de Junho, 11:48 AM
JERUSALÉM (Reuters) - A maioria de palestinos acredita que
o objetivo dos 20 meses de levante deveria ser a eliminação
de Israel e não apenas o fim da ocupação israelense da Faixa
de Gaza e da Cisjordânia, mostrou uma pesquisa de opinião na
terça-feira.
A pesquisa também revelou que a quase metade dos que responderam
às perguntas acreditavam que o líder palestino Yasser Arafat
venceria as eleições propostas por ele para serem realizadas
no próximo ano e mais da metade defendeu reformas na Autoridade
Palestina.
A pesquisa, realizada pelo Centro de Mídia e de Comunicação
de Jerusalém (JMCC), um órgão palestino, traz à tona a radicalização
das opiniões depois de 20 meses de levante.
O JMCC entrevistou 1.179 pessoas na Cisjordânia e na Faixa
de Gaza no final de maio e começo de junho. A pesquisa possui
margem de erro de três pontos percentuais.
Dos entrevistados, 51 por cento disseram que o objetivo final
do levante deveria ser "a libertação de toda a Palestina histórica",
uma referência à Palestina controlada pela Grã-Bretanha, em
parte da qual Israel foi fundado em 1948.
Por outro lado, 43 por cento dos entrevistados afirmaram que
o alvo do levante era acabar com a ocupação israelense e criar
um Estado palestino a abarcar a Cisjordânia e a Faixa de Gaza.
Em dezembro, 48 por cento declararam ser a criação do Estado
palestino o objetivo final do levante, contra 44 por cento que
defenderam ser o objetivo final a eliminação de Israel, disse
o JMCC.
O levante continuava a contar com grande apoio -- 79 por cento
das pessoas entrevistadas declararam ser favoráveis à revolta
e 68 por cento disseram aprovar os atentados suicidas contra
civis israelenses.
Notícia publicada na URL http://br.news.yahoo.com/020611/16/6jta.html
Confrontos entre rebeldes
e Exército deixam 18 mortos na Índia
Terça-Feira, 19 de Novembro, 08:38 AM
JAMMU - Pelo menos 17 rebeldes e um soldado indiano morreram
durante confrontos na região da Caxemira. Entre os mortos estão
10 militantes que eram de Bangladesh. Os rebeldes foram mortos
quando tentavam invadir a fronteira entre a Índia e o Paquistão.
Quinta-Feira, 21 de Novembro, 07:16 PM
Jihad Islâmica também reivindica atentado
de Jerusalém
BELÉM - O grupo radical palestino Jihad Islâmica também reivindicou
o atentado suicida ocorrido hoje em Jerusalém, que deixou 11
mortos, além do kamikaze, pouco depois de o Hamas se responsabilizar
pelo ataque. A informação é da agência France Presse. 'Esta
operação é em resposta aos crimes do inimigo sionista', diz
um comunicado do braço armado do Jihad, as Brigadas Al Qods.
O texto continua: 'A Jihad Islâmica reivindica esta operação
que foi praticada por Nael Abu Hilayel, de 23 anos, para mostrar
a capacidade de nossos combatentes de romper todas as barreiras
de segurança do inimigo sionista'. Pouco antes, o movimento
islâmico de resistência Hamas tinha reivindicado o atentado
suicida em um comunicado recebido pela agência France Presse,
em Gaza.
fonte: http://br.news.yahoo.com/021121/6/9diq.html
Quarta-Feira, 13 de Novembro, 03:57 PM - http://br.news.yahoo.com/021113/16/98tv.html
Filmes porno faz sucesso em Israel, fãs
sãoJudeus e Árabes, Atriz quase linchada
Publicado em 16/01/2003 no Site Terra em: http://noticias.terra.com.br/popular/interna/0,6675,OI81050-EI1141,00.html
Apesar da forte tradição religiosa, os filmes pornográficos
fazem sucesso em Israel. Donos de locadores de vídeo dizem que
os fãs deste tipo de cinema se dividem igualmente entre judeus
e árabes, o que não impediu que uma atriz do gênero quase fosse
linchada na cidade de Tira, no centro do país.
Amal Kashua, 38 anos, foi espancada, mas sobreviveu com arranhões
no rosto e um braço quebrado. E os responsáveis foram seus vizinhos
árabes que a reconheceram por sua atuação no filme Fatima e
Yussuf. Quer dizer: ver pode, fazer não. Mais um detalhe interessante:
Fatima e Yussuf faz parte de um curioso projeto de união entre
os povos baseado na produção pornográfica árabe-israelense
Polícia faz busca em 27 apartamentos de
palestinos na Alemanha
BERLIM (Reuters) - A polícia alemã fez buscas em um grande
número de apartamentos em todo o país durante a investigação
de 25 palestinos suspeitos de pertencerem a um grupo islâmico
radical, disseram promotores na quarta-feira.
A Alemanha conduziu uma série de buscas de militantes islâmicos
suspeitos, depois de o país ter ficado chocado ao saber que
os ataques em 11 de setembro contra os Estados Unidos foram
planejados na cidade alemã de Hamburgo.
Job Tilmann, porta-voz da promotoria de Frankfurt que supervisiona
o caso, disse que as polícias de Frankfurt, Berlim, Hamburgo
e outras cidades vasculharam 27 apartamentos na terça-feira.
"A investigação está sendo conduzida pela suspeita de criação
de uma organização criminosa", disse ele.
"Os palestinos têm cidadania israelense ou jordaniana e são
suspeitos de pertencerem ao grupo Hib-ut-Tahrir (Partido da
Libertação Islâmica), um grupo radical islâmico que existe há
cerca de 50 anos".
No site da Internet, o grupo apóia a criação de uma sociedade
islâmica. "O trabalho do Hizb ut-Tahrir irá mudar a situação
da sociedade corrupta, que será transformada em uma sociedade
islâmica", diz o site.
Tilmann disse que a investigação não descobriu evidências
de qualquer ato de violência planejado pelo grupo, mas disse
que eles são suspeitos de manterem contatos com um grupo terrorista,
que não quis identificar.
A polícia ainda está examinando vários produtos químicos encontrados
em um apartamento, embora a etiquetagem dos produtos dissesse
que eram inofensivos, disse o porta-voz.
Palestinos matam vários colonos judeus em
Hebron, diz TV
Sexta-Feira, 15 de Novembro, 04:38 PM
JERUSALÉM (Reuters) - Atiradores palestinos abriram fogo contra
colonos judeus na cidade de Hebron, na Cisjordânia, na sexta-feira,
matando várias pessoas e ferindo ao menos outras sete, disse
a televisão israelense.
O exército de Israel confirmou o ataque, mas não forneceu
o número de mortos.
A televisão disse que várias pessoas foram mortas no incidente,
que detonou um tiroteio pesado entre soldados e franco-atiradores
palestinos.
A reportagem disse ainda que ao menos sete pessoas estavam
feridas e o tiroteio tornava difícil o acesso de ambulâncias
ao local.
Homem tenta invadir cabine e sequestrar
avião israelense
Domingo, 17 de Novembro, 08:02 PM
ISTAMBUL (Reuters) - Guardas de segurança de Israel frustraram
no domingo uma suposta tentativa de sequestro do vôo da El Al
Airlines de Tel Aviv com destino a Istambul, disseram uma autoridade
do aeroporto Turco e a rádio Israel.
O vôo 581 aterrizou com segurança em Istambul, disse a autoridade
do aeroporto, acrescentando que um "terrorista" tinha sido preso.
A mídia israelense disse que o homem, aparentemente um árabe
israelense, teria tentado invadir a cabine de piloto do avião
antes de ser rendido por seguranças.
O vice-diretor da Autoridade Aeroportuária de Israel, Pini
Schiff, disse que o passageiro estava aparentemente armado com
um estilete. "Ouvimos algumas pessoas relatarem que houve uma
briga e meio minuto depois ficou claro que na fileira seis ou
sete um homem tinha disparado em direção à cabine de pilotos,
atacado uma aeromoça e tentado invadir o cockpit", disse um
passageiro do avião à rádio do Exército israelense.
A companhia aérea é conhecida por ser uma das mais seguras
empresas do mundo, principalmente depois de ter sido alvo de
inúmeros sequestros e atentados nos anos 70.
"Por volta das 21h30 (17h30, horário de Brasília), apareceu
um sinal de alerta de que um evento terrorista estava em andamento
no avião. A aeronave pousou por volta das 17h50 e o indivíduo
foi entregue a nós. Ele foi rendido sem ferimentos", disse a
autoridade aérea da Turquia.
A imprensa disse que cerca de 170 pessoas estavam à bordo
do avião.
Fonte: http://br.news.yahoo.com//021117/16/9amq.html
Teatro de guerra
Publicado na Revista Época Edição 232 em 28/10/2002 -
Carnificina põe fim à invasão de casa de espetáculos em Moscou
por rebeldes tchetchenos
A brutal resposta do presidente russo, Vladimir Putin, aos
separatistas tchetchenos que tomaram um teatro lotado em Moscou
na noite da quarta-feira 23 não poderia ter sido mais clara.
Armados de metralhadoras e explosivos, os terroristas exigiam
o fim da intervenção militar russa em seu território. Ameaçavam
começar a matar os cerca de 800 reféns ao amanhecer do sábado.
Antes disso, os militares russos invadiram o teatro. Pelo menos
50 rebeldes e 117 dos reféns morreram. Putin, ex-agente da KGB,
a polícia secreta soviética, pediu perdão à população pelos
mortos inocentes, mas comemorou como uma vitória a ação: 'A
Rússia mostrou que não será posta de joelhos'.
A maioria das vítimas morreu envenenada por gás. Os terroristas
tinham bombas amarradas ao corpo, além de grande quantidade
de explosivos espalhada pelo prédio. Tudo poderia ir pelos ares
rapidamente se uma invasão convencional fosse tentada. Para
evitar isso, os russos bombearam um gás que pôs quase todos
dormindo dentro do prédio. Só dois reféns morreram por tiros.
Como morreram os 32 homens e as 18 mulheres caídos na ação também
ainda não foi explicado. Entre os mortos está Movsar Barayev,
o líder dos terroristas. Quatro rebeldes sobreviventes foram
presos.
As autoridades russas se recusam a dizer que gás foi usado.
Admitem apenas que se trata de substância de uso militar. Pela
descrição dos sintomas feita por sobreviventes, especialistas
crêem tratar-se de BZ, usado pela primeira vez pelos Estados
Unidos no Vietnã na década de 1960. 'Os russos não vão querer
falar disso porque não era para eles terem BZ', comentou Michael
Yardley, especialista britânico. O gás não é proibido, mas a
posse teria que ser declarada. Os russos nunca disseram tê-lo.
O número de reféns mortos pode se mostrar um problema sério
para Putin, mas a mão pesada com que trata os rebeldes tchetchenos
está na base de sua popularidade. Em 1999, o então primeiro-ministro
ordenou a invasão da Tchetchênia e prometeu 'acabar com os terroristas'
em algumas semanas. Tinha início a segunda guerra contra os
separatistas. No ano seguinte, Putin foi eleito presidente.
Em 1994, os russos já haviam tentado sufocar os rebeldes, que
lutam pela independência desde 1991. Numa guerra brutal, destruíram
a capital, Grozny, mas foram obrigados a negociar a retirada
depois de uma ação terrorista parecida com a de quarta-feira.
Em 1995, terroristas tomaram um hospital na cidade russa de
Budyonnovsk, fazendo cerca de 1.000 reféns. As tropas russas
invadiram, deixando 100 reféns sem conseguir libertar o hospital.
Os terroristas tiveram então autorização de se retirar e Moscou
declarou o fim da guerra, sem, no entanto, reconhecer a independência
tchetchena.
A retomada das hostilidades em 1999 seguiu-se a uma série
de atentados em toda a Rússia. De lá pra cá, as tropas russas
têm destruído vilas e cidades em meio a acusações de saques
e abusos. Em 2000, a Tchetchênia foi posta sob controle direto
da Rússia, sem a autonomia de que dispunha desde 1996. Aslan
Maskhadov, ex-chefe rebelde eleito presidente em 1996, não é
mais reconhecido pelo governo russo.
Maskhadov, que vive foragido, condenou tanto a tomada do teatro
como a maneira violenta com que ela foi encerrada. Prevendo
novos ataques, Maskhadov disse que agora cabe ao presidente
Putin decidir se quer negociar com rebeldes armados ou com ele,
um presidente eleito.
Fonte: http://revistaepoca.globo.com/Epoca/0,6993,EPT426470-1663,00.html
Alemanha proíbe grupo islâmico
por anti-semitismo
BERLIM (Reuters) - A Alemanha proibiu na quarta-feira a organização
islâmica Hizb ut-Tahrir, acusada de promover o anti-semitismo
em universidades, e a polícia invadiu mais de 25 prédios ligados
ao grupo.
A organização de 50 anos, cujo objetivo era transformar uma
"sociedade corrupta" em uma "sociedade islâmica", é a terceira
a ser banida na Alemanha sob a lei antiterror adotada após os
ataques de 11 de setembro de 2001 contra os Estados Unidos.
"Esta organização nega o direito de Israel de existir e espalha
propaganda de ódio contra os judeus e contra Israel", disse
o ministro do Interior, Otto Schily, em entrevista coletiva.
"Esta organização promove o uso da violência para atingir
objetivos políticos e também quer provocar violência", ele disse.
"Persegue o objetivo político de destruir Israel e pede a expulsão
e a matança de judeus".
O ministro do Interior disse que a proibição entrou em vigor
na quarta-feira, com a polícia invadindo mais de 25 prédios
em Berlim, Hamburgo e nos estados da Bavária, Hesse e Renânia
do Norte-Vestefália.
Schily disse que a organização era particularmente ativa em
campi universitários e destacou que três dos sequestradores
do 11 de setembro faziam parte de um grupo islâmico ativo na
Universidade de Hamburgo, onde eles estudavam.
Fundamentalista mata quatro
médicos americanos no Iémen
Quatro médicos norte-americanos foram mortos a tiro no centro
do Iémen, na cidade de Jibla, por um fundamentalista islâmico.
Segundo fontes hospitalares iemenitas, o atacante, armado com
uma Kalachnikov, abriu fogo contra funcionários do hospital
baptista de Jibla, que se encontravam na reunião matinal. Foi
detido no próprio local. É um estudante da Universidade Al-Iman,
originário da província de Damar, 90 quilómetros a sul da capital
http://www.euronews.net/create_html.php?page=detail_info&lng=6&option=2,info
Mais um egípcio preso por
criar um site gay
Fonte: http://glsplanet.terra.com.br/cgi-bin/viewnews.cgi?category=1&id=1042202050
Mais um homossexual é perseguido e preso pelas leis do islamismo.
Desta vez, a polícia prendeu um gay esgípcio somente porque
ele criou um site de encontros gays na Internet.
Com 30 anos, o homem que trabalhava num hotel de luxo do Cairo,
fez o site Single Dreamer com fotos suas anunciando aos internautas
interessados que fizesse contato.
Ele foi preso durante uma operação polical armada com um dos
supostos "interessados", na verdade, um agente à paisana.
No ano passado diversos gays que utilizavam a Internet para
encontros foram presos pela polícia, um deles é um jovem dentista.
A prisão de 52 egípcios num barco gay no Nilo no ano passado
foi o marco da perseguição à homossexualidade no Egito, e até
hoje os presos aguardam novo julgamento, que vem sendo sistematicamente
adiado, mesmo com toda a pressão de órgãos internacionais e
de direitos humanos.