Bomba destrói restaurante
norte-americano na Indonésia
12 de outubro, 2001 Às 1:51 PM hora
de Brasília (1651 GMT)
JACARTA - Uma loja da rede norte-americana
de lanchonetes KFC (Kentucky Fried Chicken) foi destruída
pela explosão de uma bomba na cidade indonésia de
Makassar, informaram jornalistas locais nesta sexta-feira, que
foi marcada por protestos em vários pontos do país
contra a guerra dos Estados Unidos ao terrorismo.
Capital da província de Sulawesi do
Sul, Makassar tem sido palco de várias manifestações
contra os bombardeios anglo-americanos ao Afeganistão.
No momento do atentado, por volta das três
horas da madrugada, horário local, a loja estava fechada
e não havia ninguém em seu interior, o que limitou
os danos da explosão ao prédio e a lojas vizinhas.
Grupos islâmicos convocaram um
boicote a produtos norte-americanos na Indonésia, o país
com maior população muçulmana em todo o
mundo.
Sexta-feira, por ser o principal dia de
orações dos muçulmanos, costuma concentrar
grandes protestos contra os Estados Unidos.
Desta vez, o governo indonésio
mobilizou 5.000 policiais e 2.500 membros da Defesa Civil para
lidar com uma grande manifestação prevista em
frente à embaixada norte-americana em Jacarta.
Mas o número de manifestantes foi
bem menor do que o esperado, ficando em algumas centenas. A
multidão acabou sendo reprimida pela polícia com
jatos d'água e não conseguiu se aproximar da
representação diplomática.
Apesar disso, os manifestantes queimaram
uma bandeira dos Estados Unidos e uma imagem do presidente
George W. Bush, enquanto outros carregavam faixas com dizeres
como "A Guerra Santa é minha vida" e "Abaixo
a América".
Com informações da France
Presse
E outras notícias
relacionadas, tipo:
Vice dos EUA
admite que casos de antraz estejam ligados ao terrorismo
Portanto,
infelizmente, ainda vamos ter muitos animais terroristas matando
e aterrorizando o mundo por aí. Em nome da ignorância...
Se formos
analisar algumas poucas notícias sobre os palestinos,
encontraremos o seguinte:(em ordem das mais recentes para as
mais antigas - e não são todas, pois desarmamento
israelense de bomba palestina não dá ibope na mídia)
Explosão de ônibus em Tel
Aviv deixa pelo menos três mortos - da Folha Online
Publicado em 29/11/2001 - 18h31
"A explosão esta noite de um ônibus
israelense em Pardes Hanna, norte de Tel Aviv, deixou pelo menos
três mortos. De acordo com a polícia, a explosão
deixou um grande número de feridos, mas ainda não
há informações exatas sobre quantas pessoas
foram atingidas.
O governo israelense atribui ao presidente
palestino, Iasser Arafat, a responsabilidade pela explosão,
segundo informações da agência de notícias
"France Presse".
Israel já havia confirmado que a
explosão foi provocada por um terrorista suicida
palestino, que teria entrado no ônibus com os explosivos
amarrados ao corpo."
Grupo ligado a Arafat assume autoria
de explosão em Israel da Reuters, em Jerusalém
Publicado em 29/11/2001
Um braço armado não-oficial
do grupo Fatah, o mesmo de Iasser Arafat, presidente da
Autoridade Palestina, assumiu hoje a responsabilidade pela
explosão em um ônibus que matou três pessoas
no norte de Israel.
"Um grupo das Brigadas de Mártires
al-Aqsa colocou um artefato explosivo num ônibus sionista
perto de Hadera. A bomba explodiu, o que levou à explosão
do ônibus", disse um comunicado do grupo.
O primeiro-ministro de Israel, Ariel
Sharon, disse que Arafat é "diretamente responsável"
pelos ataques contra israelenses desde o começo da
iniciativa de paz norte-americana para acabar com 14 meses de
violência.
Sharon ordenou ao Exército "agir
contra os terroristas sejam eles parte da Autoridade Palestina
ou de outras organizações terroristas que são
lançados e coordenados com as forças de Arafat".
Atentados terroristas antes de reunião
complicam situação de Arafat da France Presse, em
Jerusalém
Publicado em 28/11/2001
Os dois atentados praticados ontem contra
civis israelenses enfraqueceram ainda mais o presidente
palestino Iasser Arafat antes de sua entrevista de hoje com os
emissários americanos que dizem esperar dele fatos e não
palavras para que cesse a violência.
"Estes dois atos terroristas deixam
Arafat em posição difícil porque o momento é
ruim para ele", disse à AFP o analista israelense
Efraim Kam, vice-diretor do Centro Jaffee de Estudos Estratégicos
da Universidade de Tel Aviv.
Na terça-feira (27) quando o
general Anthony Zinni, ex-comandante das forças
americanas no Golfo, e o subsecretário de Estado William
Burns, vindos na véspera para estabelecer um cessar-fogo,
sobrevoavam a região de helicóptero em companhia
do primeiro-ministro Ariel Sharon, dois jovens palestinos
metralharam em Afula, norte de Israel, pessoas que estavam no
terminal de ônibus, matando duas e ferindo mais de 30.
Ontem à noite, outro palestino
abriu fogo contra um comboio de veículos de colonos no
sul da Faixa de Gaza, matando uma mulher e ferindo três
pessoas.
O atentado de Afula é ainda mais
embaraçoso para Arafat pois os dois autores, que foram
presos logo, eram membros dos serviços de segurança
palestinos.
Arafat assegurou de imediato que
empreenderia "100% de esforços para consolidar o
cessar-fogo".
Mas, segundo comunicado do ministério
israelense da Defesa, Zinni afirmou que preferia "os fatos às
declarações", em alusão aparentemente às
afirmações de Arafat.
Ataque da Fatah dentro de Israel rompe
com padrões da Reuters, em Jerusalém
Publicado em 28/11/2001
Um líder da facção
Fatah, à qual pertence o líder palestino Iasser
Arafat, disse hoje que o ataque realizado por um de seus membros
em Israel não muda sua política de confinar a luta
armada à Cisjordânia e à Faixa de Gaza.
Abdel-Karim Abu Na'sseh, da Fatah, e
Mustafa Abu Sirriyeh, membro do grupo Jihad Islâmica,
abriram fogo contra uma multidão de israelenses em Afula
ontem, matando duas pessoas, antes de serem mortos pelas forças
de segurança do país.
Na terça-feira (27/11/2001), dois
palestinos dispararam contra pedestres no terminal rodoviário
de Afula (norte de Israel), matando dois israelenses.
Mais de 50 pessoas chegaram a ser levadas
para o hospital, sendo que 14 delas ficaram feridas. Os dois
palestinos foram mortos pela polícia israelense.
No mesmo dia, um palestino do movimento
radical muçulmano Hamas (organização
extremista islâmica) atacou um comboio de colonos
israelenses na faixa de Gaza, matando uma mulher e ferindo
outras três pessoas antes que o Exército o matasse.
Ele também foi morto pela polícia israelense.
Ataque palestino mata um israelense na
Cisjordânia
Publicado em 24/11/2001 na France Presse
Um israelense morreu hoje e outras duas
pessoas ficaram feridas em um ataque palestino com obuses contra
a colônia de Kfar Darom, no centro da faixa de Gaza
(Cisjordânia), segundo informações da
televisão pública israelense. Até agora,
ninguém assumiu a autoria do atentado.
Com isso, sobe para 990 o número de
pessoas mortas desde o início da Intifada, em 28 de
setembro do ano passado.
Palestino é indiciado por
atentado em discoteca de Tel Aviv da France Presse, em Jerusalém
Publicado em 10/07/2001
Um palestino de 31 anos, Mahmud Nadi, foi
indiciado por assassinato hoje, por um tribunal de Tel Aviv, por
seu envolvimento no atentado suicida ocorrido em 1º de
junho,em Tel Aviv, que deixou 22 mortos e mais de 100 feridos,
informou a rádio militar israelense.
Mahmud Nadi, procedente de Qalqilya, no
norte da Cisjordânia, participou no planejamento do
atentado e foi quem levou seu veículo ao suicida
palestino no lugar do atentado, disse rádio, citando
fontes judiciais.
Nadi foi indiciado pelo assassinato das 21
pessoas que morreram no atentado, fora o suicida, em sua maioria
adolescentes israelenses que estavam na porta de uma discoteca.
Além, das mortes, o atentado de Tel Aviv causou mais de
cem feridos.
Israel decreta estado de alerta devido
à ameaça de atentado suicida
Publicado em 07/11/2001
JERUSALÉM - Israel decretou estado
de alerta hoje no norte do país e na linha de demarcação
com a Cisjordânia devido aos rumores de um iminente
atentado suicida. A notícia foi divulgada pela rádio
e pela televisão públicas israelenses.
As medidas de segurança foram reforçadas
nestes setores, onde foram instalados vários postos
policiais.
Ontem, o exército israelense
prendeu um palestino de posse de cargas explosivas em El
Azarieh, na periferia de Jerusalém.
Palestinos condenam atentado a ônibus
em Jerusalém
Publicado em 04/11/2001
GAZA - A Autoridade Palestina condenou
hoje, em comunicado, o atentado realizado hoje por um palestino
a um ônibus em Jerusalém, que matou dois
israelenses e feriu 35 pessoas.