Genocídio: Vaticano e Governo Italiano protegem ruandense
Araujo Netto

Publicado no Jornal do Brasil em 29/07/2001

ROMA -- O padre Sumba Bura, pároco de uma igreja de Florença, acumula contra si inúmeras e convincentes provas de que foi responsável direto por crimes abomináveis cometidos em Ruanda. Mas o Vaticano recusa-se terminantemente a permitir que ele seja julgado pelo Tribunal Penal Internacional em Haia (tendo em vista que Florença é território da República Italiana, seu governo também não deixa de ser conivente com o fato). Motivo alegado pelo Vaticano para não revelar seu paradeiro: protegê-lo do assédio da imprensa italiana e européia, que vem pertur- bando a, até então, pacata paróquia de Florença. Segundo o arcebispo da cidade, Ricardo Bigi, "[A] diocese não quer escondê-lo dos juízes, mas só ajudá-lo, segundo os deveres de hospitalidade". [e]

Original em: http://www.jb.com.br/jb/papel/internacional/2001/07/28/jorint20010728002.html

Frei é condenado por estuprar duas mulheres

Publicado no Jornal Zero Hora de Porto Alegre em 08/08/2001

Justiça definiu pena de 24 anos de prisão

O frei capuchinho José Ari Degrandis foi condenado a 24 anos de prisão pelo estupro de uma funcionária e de uma catequista da Paróquia São Judas Tadeu, no bairro Partenon, em Porto Alegre. A decisão, em primeira instância, foi proferida pelo juiz José Ricardo Coutinho Silva, da 1ª Vara Criminal do Fórum do Partenon. A defesa vai recorrer da condenação.

Degrandis, de 51 anos, foi condenado por três crimes de estupro, pois a catequista, na época com 16 anos, foi violentada duas vezes. Os crimes ocorreram em 1996 e 1997.

As vítimas decidiram procurar a polícia depois de denunciar os atos de Degrandis a seus colegas de paróquia. Após a denúncia, o padre foi afastado das funções na paróquia São judas Tadeu, mas seguiu ministrando aulas na Escola Superior de Teologia e Espiritualidade. Atualmente Degrandis está à frente de uma paróquia na Bahia. O juiz Coutinho Silva determinou que a pena deverá ser cumprida, inicialmente, em regime fechado

RELIGIOSO VAI PARA CADEIA

Publicado no Jornal Extra em 10/08/2001

Rio Grande do Sul - O frei capuchinho José Ari Degrandis foi condenado a 24 anos de prisão por ter praticado dois estupros. Num deles, ele teria violentado duas vezes uma adolescente de 16 anos. Degrandis também teria estuprado uma servente da paróquia São Judas Tadeu, onde trabalhava. Os crimes aconteceram em Porto Alegre em 1996 e 1997.

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