O TEXTO QUE SEGUE ABAIXO FOI EXTRAÍDO DO SITE www.infa.com.br DE AUTORIA DOS Srs. UBIRAJARA FRANCO RODRIGUES e CLAUDEIR COVO

 

 

ACOVARDAMENTO

A grande maioria da população de Varginha, uma importante cidade do sul de Minas Gerais, ainda não tem noção do que aconteceu na região, em 20 de Janeiro de 1996. Ainda hoje, quando as pesquisas estão em pleno vapor, a cidade inteira ainda pergunta se tudo o que já foi divulgado não se trata de "alucinação" por parte dos ufólogos brasileiros ou se realmente houve algo de real.

Dos 120.000 habitantes,muitos deles viram algo de estranho nos dias seguintes, mas apenas algumas pessoas, entre eles, civis e militares, verdadeiros heróis nacionais, tiveram a coragem de vir a público ou procuraram os ufólogos que cuidaram do caso, e relataram o que viram. Muitos civis tiveram a participação direta ou indireta dos fatos, mas a grande maioria, lamentavelmente, se acovardaram perante a Imprensa e os ufólogos. Medo de gozação ? Medo do ridículo ? Medo de perder o emprego ? Medo de receber represálias ? Interesses escusos ? Foram ameaçados por militares ? Lamentável. O medo de "abrir a boca", por parte de militares, é perfeitamente compreensível, uma vez que as represálias são graves, tais como: corte marcial, processo militar, humilhação, cadeia, transferência (pena invisível), afastamento, expulsão, etc.... Mas, por parte de civis, não faz sentido.

Quando tudo vier a público, e ficar definitivamente esclarecido as ocorrências em Varginha, talvez essas pessoas que se acovardaram ficarão com remorsos, por não terem ajudado em nada, muito pelo contrário, sonegaram informações preciosas à humanidade. Não será nenhuma surpresa se o caso "Os Ets de Varginha" se tornar tema de uma grande produção cinematográfica. Este caso não deixa nada a dever ao Caso Roswell — a história se repete. Assim, televisão, rádio, jornais, revistas, estão e continuarão registrando os fatos históricos, bem como enaltecendo o nome dos heróis que tiveram a coragem de vir a público e revelaram os fatos. Com certeza, muitos novos fatos surgirão. É uma questão de tempo; é uma questão de revelar a verdade ao público. Toda a população deveria parar e avaliar o que a imprensa está divulgando. É hora de parar de fazer gozações e refletir sobre os fatos. Não se esqueçam que os vários ufólogos que se envolveram no caso "Os Ets de Varginha" são advogados, empresários, engenheiros, médicos, etc... Tais pessoas jamais iriam "perder tempo" se não houvesse algo de real e concreto nos fatos.

 

O "FARO" UFOLÓGICO

Provavelmente, tudo o que foi divulgado sobre o caso "Os Ets de Varginha", teria passado em brancas nuvens, e a população jamais teria conhecimento dos fatos, se em Varginha não morasse o importante advogado e ufólogo, dr. Ubirajara Franco Rodrigues, que com seu "faro" ufológico logo viu que algo real e muito sério aconteceu na região. O dr. Ubirajara retornou de São Tomé das Letras - MG, uma conhecida cidade próxima à Varginha, em 21 de Janeiro de 1996, quando tomou conhecimento de que algumas jovens haviam visto um estranho ser no dia anterior, o qual teria sido capturado por militares da região e levado a um hospital da cidade. Iniciada a pesquisa, em uma semana, Ubirajara já estava divulgando os fatos na Imprensa em geral. Depois disso, em torno de 70 ufólogos se dirigiram para Varginha, para também darem a sua parcela de contribuição no caso Varginha, seja na pesquisa, seja na divulgação.

Depois de três anos de intensas pesquisas, sendo que ainda o caso "Os Ets de Varginha" se encontra em plena investigação, os ufólogos conseguiram vários importantes depoimentos gravados em áudio e vídeo, envolvendo autoridades civis e militares, os quais relataram diversos detalhes das várias etapas dos fatos que ocorreram em Varginha. Por razões óbvias, os nomes dos informantes se encontram em sigilo absoluto. Quem sabe no futuro tais nomes sejam liberados à Imprensa, quando houver autorização para tal.

Assim, com base nas investigações, os ufólogos descobriram milhares de detalhes importantes, que neste trabalho será apresentado de forma resumida. Muitos detalhes são totalmente a expressão da verdade, sendo que alguns chegaram de forma fragmentada dos quais ainda estão sendo melhor pesquisados, mas ajudaram a montar este enorme quebra cabeça. Com certeza, tudo o que aqui está sendo relatado é apenas uma pequena parte do que aconteceu no caso "Os Ets de Varginha". Como toda a ação envolveu militares de várias áreas, temos aí uma grande dificuldade de esclarecer todos os fatos, pois eles negam tudo oficialmente, isto porque, lamentavelmente, os assuntos a respeito de discos voadores e seres extraterrestres, a nível mundial, são considerados como "SEGURANÇA NACIONAL", e são visivelmente acobertados.

 

A GRANDE ONDA MUNDIAL

Desde agosto de 1995, quando a humanidade tomou conhecimento da autópsia de um suposto extraterrestre, ligado ao Caso Roswell (USA), e ao que tudo indica, tratou-se de uma fraude, coincidentemente, houve um assustador aumento de ocorrências ufológicas, onde as pessoas de diversos países avistaram, fotografaram e filmaram diversos UFOs pelos céus. Houve uma grande onda mundial — que ainda continua — que levou os principais meios de comunicação a dedicar muitos programas sobre a matéria ufológica. No Brasil, além de Varginha, houveram diversas cidades que se destacaram, não só em avistamentos, bem como em fotos, filmes, aterrissagens, efeitos eletromagnéticos, avistamentos de seres e até casos de pessoas que foram atacadas por "estranhas criaturas": Joaçaba em Santa Catarina, Piracicaba e cidades vizinhas no interior e também no litoral de São Paulo, sul de Minas Gerais, Guarabira na Paraiba e Manaus no Amazonas.

Alguns informantes militares, operadores de radar, confirmaram que realmente houve um aumento significativo de "plots" nas telas dos radares neste período. Só no mês de Janeiro de 1996, os radares registraram mais de quarenta Objetos Aéreos Não Identificados na região do sul de Minas Gerais.

 

O RASTREAMENTO DO UFO

Nos dias que antecederam os fatos ocorridos em 20 de Janeiro de 1996, em Varginha, muitas pessoas avistaram diversas luzes nos céus da região. Militares brasileiros, sigilosamente, informaram aos ufólogos que os militares norte-americanos estavam rastreando esses objetos através de satélites e informaram o governo brasileiro, através do EMFA (Estado Maior das Forças Armadas) da grande concentração de UFOs no sul de Minas Gerais. Sem sombras de dúvidas, o CINDACTA I (Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo), em Brasília (DF), também estava rastreando tais objetos. Muitos militares falam em um acordo de cooperação militar entre o Brasil e os Estados Unidos. O rastreamento por satélite permite detectar a queda ou o pouso de uma nave com erro de poucos metros.

Pela ação rápida dos militares em Varginha, não restam dúvidas de que realmente estavam sabendo, antecipadamente a respeito do ocorrido. Tais informações foram obtidas de forma fragmentada, mas dá para se ter uma idéia de como os militares agiram rápido.

Provavelmente o CINDACTA I percebeu que vários objetos estavam sendo detectados na região de Varginha. Consequentemente, acionaram a Base Militar mais próxima, a ESA, Escola de Sargentos das Armas do Exército de Três Corações, distante 27 Km de Varginha. Um simples telefonema e todos ficaram de prontidão.

Varginha, 13 de Janeiro de 1996 - 01:30 horas (talvez dia 20)

Em uma fazenda distante 10 Km do centro de Varginha, Oralina Augusta de Freitas, 37 anos, estava vendo um programa de televisão, quando percebeu o ruído do gado assustado que corria de um lado para outro. Ao abrir a janela, viu uma nave sobrevoando o local. Rapidamente, ela acordou seu marido Eurico Rodrigues de Freitas, 40 anos, e juntos acompanharam a lenta evolução daquele objeto. Era uma pequena nave, do tamanho de um micro ônibus, em forma de um submarino, a qual sobrevoou lentamente a região, por 40 minutos, na altura de cinco metros do solo. A nave estava apagada e tinha em uma das pontas a estrutura aparentemente avariada e soltava muita fumaça de cor branca. Tinha um buraco na fuselagem. O casal descreve que a nave não fazia barulho e que nessa estrutura, aparentemente avariada, pedaços da fuselagem balançavam como pedaços de pano ao vento. A nave lentamente seguiu na direção do Jardim Andere, um bairro da cidade de Varginha.

A primeira conclusão dos ufólogos, não definitiva, é que essa nave teve uma das pontas danificadas por uma explosão, por um defeito do próprio aparelho, ou então ela bateu em algum lugar, ou ainda, poderia ter sido atingida por um descarga elétrica atmosférica. Uma outra hipótese é que poderia ter sido atingida por algum artefato militar. Os pedaços da fuselagem que originou esse buraco na nave, provavelmente caíram em algum lugar ainda desconhecido da região. Ainda não descobrimos como esse buraco foi produzido na nave, e também não sabemos se esses pedaços de metal foram recolhidos pelos militares.

 

Nesse trajeto de dez quilômetros, entre a fazenda do casal Eurico e Oralina e a pequena floresta do Jardim Andere, um bairro de Varginha, ninguém sabe o que aconteceu, talvez, os militares saibam. A primeira hipótese é que a nave pode ter pousado, os seres que estavam "pilotando", provavelmente do tipo Alfa, devem ter feito alguma tentativa de consertar a nave. Nesse ínterim, boa parte da tripulação composta de seres do tipo Delta, percebendo o descuido por parte dos Alfa, bem como sentindo que a nave poderia explodir a qualquer momento, trataram de pular fora, talvez pelo próprio buraco que ainda existia na fuselagem.

A segunda hipótese é que a nave estava a cinco metros do solo, devagar quase parando, pois percorreu a distância de um quilômetro em quarenta minutos sobre a fazenda, segundo os depoimentos de Eurico e Oralina. Durante o percurso, devido a topografia irregular da região, a altura de cinco metros pode ter ficado bem menor, o suficiente para os seres do tipo Delta saltarem para fora da nave e fugirem.

Uma terceira hipótese, menos provável, é que a nave poderia ter passado lentamente no meio dos eucaliptos da pequena floresta do Jardim Andere, e a tripulação de seres Delta pularam nos galhos das árvores e fugiram. Como mencionado, essa hipótese é pouco provável, pois um militar nos informou que esses seres andaram pelo menos dez quilômetros até chegarem na pequena floresta, onde se refugiaram, distante quatro quilômetros do centro de Varginha e 500 metros da residência do pesquisador Dr. Ubirajara Franco Rodrigues.

 

Varginha, 13 de Janeiro de 1996 - 08:00 horas (talvez dia 20) Carlos de Sousa, empresário e piloto de ultraleve, residente na cidade de São Paulo - SP, em 12 de Janeiro de1996, à noite, saiu de São Paulo e pernoitou no hotel Havaí 5.0, em Mairiporã - SP; à beira da rodovia Fernão Dias. Por volta das 04:00 horas da manhã, já no dia 13, acordou, se preparou, tomou o café da manhã e seguiu viagem, com destino à cidade de Três Corações - MG, local onde se encontraria com uns amigos para tratar de um campeonato de vôo com ultraleves — Carlos acredita que esse fato ocorreu no dia 13 de Janeiro de 1996, talvez possa ter ocorrido no dia 20, mas seus amigos confirmaram a data de 13 de Janeiro de 1996.

Carlos viajava pela rodovia Fernão Dias, dirigindo a sua pick-up Fiorino vermelha, quando a uns cinco quilômetros antes de chegar no trevo da entrada para a cidade de Varginha, por volta das 08:00 horas, ouviu um ronco abafado de motor. Pensou que era defeito do seu veículo. Parou em uma área que foi desaterrada, do lado oposto da rodovia. Ao sair do carro viu uma estranha nave no céu, em torno de 120 metros de altura, à sua esquerda, voando no sentido de Varginha para Três Corações. Era metálica, totalmente polida, refletia muito bem a luz solar, não tinha nenhum ponto de luz colorida ou piscando na estrutura, tinha pelo menos quatro janelas redondas de cada lado, de 10 a 12 metros de comprimento, de 4 a 5 metros de diâmetro, em forma de charuto, levemente ovalada. A metade direita da frente tinha um grande buraco, com o diâmetro aproximado de 1,5 metros, tendo uma grande fenda na lateral direita, começando no buraco e indo até o centro da nave, por onde saia muita fumaça branca, tipo gelo seco. Pela descrição do Carlos, a nave era exatamente igual àquela vista de madrugada pelo casal Eurico e Oralina. Agora, a única diferença era a emissão de ruídos. É muito provável que seja a mesma nave. Se realmente era a mesma, com certeza, os militares acompanharam essa nave a noite toda.

 

A nave voando, foi passando por cima da rodovia, indo da sua esquerda para a direita, seguindo quase paralela com a rodovia, formando um pequeno ângulo, se afastando da pista, na velocidade de 80 a 100 Km/h. Carlos entrou na sua pick-up e durante uns 20 quilômetros pela estrada, pode acompanhar a nave, agora à direita do seu veículo, quando verificou que ela começou a cair rapidamente, talvez formando um ângulo de 30o com o solo, de forma que quando caiu foi se arrastando pelo meio da mata; a nave não caiu de bico. Quando a nave sumiu por detrás das árvores, talvez um quilômetro de distância da pista, ele começou a procurar alguma estrada secundária para tentar chegar no local. Encontrou uma estrada de terra batida, por onde entrou e chegou no local, passando no caminho por uma pinguela sobre um riacho. Entre localizar essa entrada e até chegar no local, Carlos calcula que levou de 20 a 30 minutos. Chegando no local do acidente, havia uma espécie de campo aberto, com muito capim gordura. Esse local pertence à fazenda Maiolini, situada em Três Corações. Bem ao longe havia árvores e montanhas. As cenas que ele viu jamais irá esquecer. Havia destroços por todos os lados. Muitos pedaços pequenos. Parecia papel alumínio, muito fino.

Ao longe podia ver pedaços maiores, não maior do que a traseira de um carro Opala. Pegou um pedaço daquele material, uma folha no tamanho aproximado de 1,00 x 0,60 metros. Era muito leve, soltando no ar, caía como pena. Carlos amassou totalmente aquela folha, e ao soltar, ficou assustado, pois a folha se desamassou e voltou ao normal, sem nenhuma marca do amassamento. Mais a frente viu um helicóptero, dois caminhões com lona do Exército, uma ambulância estilo Jeep com uma cruz vermelha e três automóveis. Carlos não sabe como chegaram lá. Tinha de 30 a 40 soldados do Exército e da PM. Tinha pelo menos dois enfermeiros. A preocupação dos militares era pegar os pedaços pequenos mais distantes dos pedaços maiores. O cheiro no local era horrível. Uma mistura de amônia com éter. As vezes parecia água podre. Carlos não viu seres, mas tem certeza que lá havia seres, e não era deste mundo. De repente levou um susto. Alguém veio em sua direção. Um cabo da PM. Uma pessoa de cor. Devia ter 1,90 m de altura. Usava calças marrom escuro e blusa bege. Retirou o material das mãos do Carlos e disse:

– Vai embora, você não viu nada !!!

– Calma !!!, é um acidente aéreo e eu quero ajudar. Disse Carlos.

– É um acidente, mas não é da sua conta. Respondeu o cabo da PM. Outros soldados foram se aproximando e gritando:

– Leva ele embora daqui!!!, leva ele embora daqui, rápido!!!. Você não viu nada e não conte pra ninguém. Some daqui!!!

Carlos pegou a pick-up, manobrou com dificuldades e voltou para a rodovia Fernão Dias. Meio transtornado, Carlos parou sua pick-up na beira da estrada e ficou pensando. Queria voltar lá, mas estava com medo. Deve ter ficado aí por mais de uma hora. Retornou na Fernão Dias, na direção de São Paulo. No segundo restaurante à direita da estrada, já tendo passado a entrada de Varginha, resolveu parar. Aquelas imagens não saiam da sua mente. Até esqueceu do seu compromisso. Ficou lá um bom tempo. Ainda pela manhã, por volta das 11:00 horas, ainda no restaurante, alguém se aproximou e disse:

– Você é o Carlos de Sousa ?

– Sim. Respondeu Carlos.

– Vem até aqui fora que queremos bater um papo. Disse o homem. Estavam vestidos como civis, mas tinham o corte de cabelo como militares e prosseguiu dizendo:

– O que você viu, eu vi tudo e sei que alguma coisa errada aconteceu lá. Você não viu nada!!!, você mora na rua tal, na cidade tal, casado com fulana, seu pai é tal, sua mãe é tal, etc..., etc..., etc... Se você abrir a boca e contar o que viu, vai se dar muito mal !!!

Eles já tinham conseguido a ficha inteira da vida dele. Devem ter anotado a placa da sua pick-up, e em duas horas já tinham tudo à respeito de Carlos. O compromisso do Carlos, motivo da sua viagem, já tinha passado da hora. Depois de algum tempo, após por a mente em ritmo normal, decidiu voltar para a cidade de São Paulo. Só falou desse evento para sua esposa e para dois amigos próximos.

– Estou com isso atravessado na garganta, a mais de 8 meses. Disse Carlos.

– Tenho parentes que "sumiram" na época da ditadura. Eu tenho conhecimento do que esses militares são capazes. Depois que um amigo meu leu o artigo na revista Planeta, edição de setembro de 1996, contendo o dossiê completo sobre o caso conhecido como "Os Ets de Varginha" e comentou comigo, resolvi contar tudo !!!.

OBSERVAÇÃO:

Depois que Carlos deu o seu depoimento, passamos a investigar os fatos. No local onde ocorreu a queda, há várias casas, distantes pelo menos 500 metros. Vários moradores da região informaram que nada ouviram ou viram acontecer no dia mencionado. Alguns pontos da narração de Carlos de Sousa batem com outras informações que temos e outros pontos são totalmente divergentes. Durante todo o tempo de pesquisa do caso "Os Ets de Varginha", recebemos informações, desinformações e muitas brincadeiras. O depoimento do Carlos tem que continuar a ser melhor investigado, até ser descoberto toda a verdade. Meses antes de Carlos de Sousa fazer o seu relato, dois militares já haviam nos confidenciado que viram quando dois caminhões chegaram na ESA, carregados de estranhos metais. Uma área foi isolada e quando tais metais estavam sendo retirados, eles perceberam que eram manuseados com grande facilidade, ou seja, eram extremamente leves. Tal fato ainda não tinha sido relatado à Imprensa, o que corrobora com as informações do Carlos. De qualquer forma, a dúvida continua...

Varginha, 20 de Janeiro de 1996 - 08:30 horas

O Corpo de Bombeiros de Varginha recebeu um telefonema, não se sabe de quem, de que havia um animal estranho no bairro Jardim Andere. Talvez algum morador da região tenha ligado para os bombeiros, ou então essa pessoa tenha ligado para o 190 e a Polícia Militar (PM) tenha acionado os bombeiros. Há ainda a hipótese de que o próprio Exército tenha acionado os bombeiros. Redes, luvas e equipamentos foram preparados e uma viatura se deslocou para o local, com dez bombeiros, sob a coordenação do Major Maciel. Chegando no local, os bombeiros passaram a procurar o tal animal estranho. Estacionaram o caminhão na rua Um, quase esquina com a rua Benevenuto Brás Vieira, no bairro Jardim Andere. Entraram na mata a pé e passaram a procurar, provavelmente, os bombeiros não faziam idéia do que iriam encontrar. Várias pessoas viram a movimentação dos bombeiros, mas, infelizmente, a maioria ainda hoje está com medo de falar para a Imprensa o que viram.

Varginha, 20 de Janeiro de 1996 - 10:30 horas João Bosco Manoel era vendedor ambulante de peixes. Tinha vários clientes no bairro Jardim Andere. Com sua caixa de isopor, contendo gelo e peixes, seguia pela rua Noruega, e quando chegou na esquina da rua Um, viu o caminhão do Corpo de Bombeiros estacionado. Subiu rapidamente a rua Um, pois queria saber o que estava acontecendo, quando passaram correndo por ele três bombeiros que subiram no caminhão. Em seguida, passaram mais três bombeiros correndo, que também subiram no caminhão. Já na rua Benevenuto Brás Vieira, João Bosco subiu no muro da varanda da casa em frente a um terreno, onde estavam os bombeiros, para melhor visualizar.

Nesse terreno, com um leve declive para trás, cheio de capim alto que dificultava a visão, João Bosco viu quando quatro bombeiros saíram, usando luvas, segurando uma rede, com uma estranha criatura dentro, de lado e enrolada pela rede, onde pode ver com detalhes o pé dessa estranha criatura, de cor marrom escuro. Os quatro bombeiros, meio curvados, tentando tapar com o corpo a tal criatura, para os populares que lá estavam não vissem detalhes, foram em direção ao caminhão. Um dos bombeiros, provavelmente aquele que comandava a missão, gritava a todo instante:

- Vamos, rápido, depressa !!! Quando chegaram ao caminhão, os seis bombeiros que já estavam em cima, ajudaram a pegar a rede com a estranha criatura e a colocaram também em cima do caminhão; saíram rapidamente do local, seguindo em direção do bairro Santana.

Segundo os militares, a estranha criatura estava abobada e não ofereceu nenhuma resistência. Os bombeiros que jogaram a rede e capturaram a estranha criatura foram o sargento Palhares, o cabo Rubens, o soldado Santos e o soldado Nivaldo. No instante em que os quatro bombeiros saíram da mata com a estranha criatura, João Bosco sentiu um fortíssimo cheiro de amoníaco, fazendo arder o seu nariz e lacrimejar os seus olhos, o que o deixou com as pernas bambas pelo resto do dia. Na esquina oposta em relação ao caminhão, da rua Benevenuto Brás Vieira, havia duas jovens, aparentando ter entre 14 e 16 anos, que também assistiram tudo e estavam com os olhos lacrimejando, pelo efeito daquele horrível cheiro emanado pela estranha criatura.

Na distância de 100 metros havia alguns pedreiros e alguns serventes, os quais estavam enchendo uma laje, e também acompanharam toda a movimentação dos bombeiros no local. Três adultos e três crianças, que também assistiram tudo, já estavam indo embora, quando o pedreiro Henrique José de Souza perguntou o que estava acontecendo, e eles disseram que os bombeiros capturaram uma estranha criatura. Várias outras pessoas disseram que viram o caminhão do Corpo de Bombeiros no local, não só de manhã como também à tarde. No fim da tarde também viram uma viatura da Polícia Militar. Estas pessoas ainda estão com medo e não querem dar entrevista para a Imprensa. Um militar nos informou que ali por perto, talvez dois ou três quarteirões abaixo, fato não observado pelo João Bosco Manoel, os bombeiros entregaram a estranha criatura para os militares da ESA - Escola de Sargentos das Armas do Exército, da cidade de Três Corações. A estranha criatura, ainda envolta à rede, foi colocada em uma caixa de madeira, a qual foi coberta com uma lona, e foi colocada na traseira do caminhão do Exército, sob a guarda de dois soldados. Esse caminhão se dirigiu para a ESA, em Três Corações, e o caminhão do Corpo de Bombeiros retornou ao quartel, em Varginha.

A estranha criatura foi mantida em cativeiro, por um ou dois dias na ESA. Alguns acreditam que ela foi mantida em cativeiro na cadeia da Polícia Militar situada no bairro Santana, em Varginha. Depois, a tal criatura foi colocada dentro de uma caixa metálica, cheia de pequenos furos, e de helicóptero foi enviada para Campinas - SP e entregue aos cuidados do Dr. Fortunato Badan Palhares e Dr. Conradin Metz, ambos da Unicamp (Universidade de Campinas). Provavelmente, essa criatura ainda se encontra em cativeiro na cidade de Campinas, no interior de São Paulo. O depoimento de João Bosco Manoel deixou os ufólogos com algumas dúvidas. Não bate com o depoimento dos militares. Os militares informaram que o local da primeira captura foi no barranco, situado a três quarteirões abaixo do local onde João Bosco disse que viu. Assim, este depoimento também ainda esta em fase de pesquisa e não pode ser aceito com total credibilidade.

Varginha, 20 de Janeiro de 1996 - 14:00 horas

Uma testemunha civil, que já foi militar, a qual pediu para não ser identificada publicamente, observou pelo menos sete militares do Exército, com uniformes típicos do tipo camuflado, armados com fuzil FAL, os quais vinham a pé pela linha de trem e proximidades, fazendo uma espécie de varredura na região, quando entraram na pequena floresta onde o primeiro ser foi capturado pelos bombeiros pela manhã. Em um certo instante, essa testemunha ouviu três disparos de fuzil FAL — o qual tem um som metálico e bem conhecido. Um militar de Campinas disse que uma criatura estava socorrendo uma outra caída ao solo, aparentemente ferida. Segundo os boatos entre os militares, o soldado atirou "de medo", pois ficou assustado. Em nenhum instante as criaturas apresentaram sinais de reação de ataque contra os militares.

A criatura atingida recebeu dois tiros na barriga e um no peito. Também mencionaram que não foi três e sim quatro tiros, sendo que o último atingiu o ombro. Certamente, essa criatura morreu na hora. Um militar disse que um dos seres era diferente dos demais, com o corpo todo coberto por pêlos pretos. Tais informações ainda não foram devidamente confirmadas e ainda estão sob investigação dos ufólogos. A testemunha civil disse ainda que alguns minutos após os três disparos, os militares saíram da mata com dois sacos típicos utilizados pelo Exército. Um dos sacos tinha "algo" dentro que se mexia muito, enquanto que no outro havia "algo" imóvel. O volume em cada saco era equivalente ao ser capturado pelos bombeiros pela manhã. Consequentemente, se nesses dois sacos haviam mais duas estranhas criaturas, uma viva e outra morta, teríamos então até agora a captura de três desses seres — dois vivos e um morto. Tais informações por chegarem fragmentadas, não são inteiramente confiáveis. Estamos aguardando que algum militar que tenha participado dessa operação nos conte todos os detalhes. Há quem diga que o ser baleado foi levado para o hospital Regional, situado no centro da cidade de Varginha.

 

 

Varginha, 20 de Janeiro de 1996 - 15:30 horas

As jovens Kátia Andrade Xavier, 22 anos, Liliane Fátima da Silva, 16 anos e Valquíria Aparecida da Silva, 14 anos, depois do trabalho, retornavam para casa a pé. Quando estavam atravessando o terreno baldio, situado à Rua Benevenuto Bráz Vieira, ao lado do no 76, na distância de sete metros, viram algo assustador. Um ser de aproximadamente 1,60 metros de altura, magro, pele de cor marrom escuro brilhante, como se estivesse untado com uma espécie de creme, com várias veias aparentes, duas pernas com enormes pés com dois dedos cada, dois braços com mãos contendo três dedos cada, mais compridos do que os braços dos seres humanos, cabeça enorme com três protuberâncias ósseas, duas de lado e uma no centro da cabeça, sem nenhum pêlo aparente, olhos grandes, sem pupilas, vermelhos da cor de sangue e saltados para fora como os olhos de sapo. Os militares que viram os seres capturados, além de confirmarem essa descrição, complementaram dizendo que os seres tinham apenas dois orifícios no lugar do nariz, uma boca muito pequena, uma língua preta, fina e comprida, exalava um forte cheiro de amoníaco por todo o corpo e fazia um zunido pela boca parecido com abelhas. A estranha criatura estava agachada próxima à parede de uma oficina, no meio de alguns arbustos.

No primeiro instante pensaram se tratar de uma estátua, mas quando a criatura girou a cabeça, elas viram aqueles enormes olhos vermelhos. Não era bicho nem gente, era um ser horrível. Em certo instante pensaram se tratar do capeta em pessoa. Saíram correndo assustadas e só pararam em casa, apavoradas. A mãe da Liliane e da Valquíria, a Dna. Luiza Helena da Silva, 38 anos, juntamente com os vizinhos, após socorrerem as jovens e desfazerem do susto, retornaram ao local e não mais encontraram a estranha criatura. No local só havia duas pegadas no solo e um cheiro muito ruim. Analisando os fatos, possivelmente, com os militares fazendo a varredura na mata, a três quarteirões de distância, uma hora antes, dando tiros de FAL, a criatura que as três jovens viram, certamente sentindo risco de vida, em uma atitude de se salvar, saiu em fuga pela mata, se escondendo pelos arbustos até chegar no terreno baldio. A Liliane disse que a aparência do ser era de assustado.

Varginha, 20 de Janeiro de 1996 - 17:00 horas

Se foi fantástica a queda da nave e as capturas de estranhas criaturas em Varginha, fantástica também foi a violenta tempestade de granizo e de vento que caiu na cidade um pouco antes do anoitecer. Nos últimos 25 anos, Varginha não via tempestade igual. Janelas quebradas, telhados partidos, vidros trincados, toldos perfurados, árvores que foram arrancadas com raiz e tudo, muros que caíram; foi um grande estrago. Os moradores viram granizos do tamanho de uma bolinha de pingue-pongue. Partindo da suposição de que na pequena floresta do Jardim Andere e arredores deveria ainda ter mais dessas estranhas criaturas, certamente elas foram atingidas pelos granizos, de certa forma machucando-as.

Varginha, 20 de Janeiro de 1996 - 18:30 horas

Novamente os moradores de Jardim Andere viram o caminhão do Corpo de Bombeiros de Varginha, com vários bombeiros e viram também uma viatura da Polícia Militar, também de Varginha, no local dos fatos. Estavam procurando alguma coisa. O tempo chuvoso já havia passado.

Varginha, 20 de Janeiro de 1996 - 20:00 horas

Agora, após a chuva, o Corpo de Bombeiros, a Polícia Militar e o Exército tinham boas desculpas para vasculharem toda a região. Para o público, estariam ajudando a população em relação aos estragos causados pelo temporal. Na realidade, os militares tinham conhecimento de que haviam mais seres pela região. Pelo menos um, aquele que a Kátia, a Liliane e a Valquíria tinham visto por volta das 15:30 horas. E acabou acontecendo mais uma captura: a quarta, agora pela Polícia Militar. Esse ser capturado pode ser ou não o mesmo visto pelas três jovens. Da mesma forma que aconteceu na captura da manhã pelos bombeiros, essa estranha criatura também não ofereceu maiores resistências ao ser capturada. Estava aparentemente abobada, ou doente, ou ainda machucada.

Essa captura foi realizada pelo soldado Marco Eli Chereze, um P2 (Serviço de Inteligência da PM), juntamente com um companheiro de trabalho, pois sempre os P2 trabalham em dupla, e certamente estavam usando o carro prêmio branco, sem identificação da PM. A Polícia Militar levou inicialmente essa criatura a um Posto de Saúde da cidade, onde foi recusada. Consequentemente, ela também foi levada para o hospital Regional. Certamente, aí começaram os primeiros estudos e exames. Médicos, enfermeiros e militares devem ter ficado muito mais "maravilhados" do que assustados. Tinham às mãos estranhas criaturas diferentes de tudo aquilo que já tinham visto. O Serviço de Inteligência do Exército, conhecido como S2, iniciaram os primeiros registros fotográficos e videográficos. Essa missão da PM, ao que tudo indica, foi comandada pelo capitão Siqueira.

 

 

Varginha, 21 de Janeiro de 1996 - 01:30 horas

Já no domingo, de madrugada, os militares resolveram fazer a transferência das estranhas criaturas do hospital Regional para o hospital Humanitas. Não sabemos porque houve essa transferência. O Regional situa-se mais próximo ao centro da cidade de Varginha, enquanto o Humanitas fica mais próximo da periferia. Muitas pessoas viram a estranha movimentação do Exército, do Corpo de Bombeiros e da Polícia Militar nos dois hospitais. Provavelmente, a razão da transferência foi porque o Humanitas é um hospital mais bem aparelhado, e pelo fato de estar longe do centro da cidade, poucas pessoas iriam ver toda aquela movimentação militar. Nesse dia, moradores do local, observaram carros chegando no Humanitas com placas de Belo Horizonte e militares no interior, bem como médicos da USP (Universidade de São Paulo) e da UNICAMP. Ainda não sabemos que tipo de tratamento teve ou tiveram, o ser ou os seres, uma vez que não sabemos se o ser que levou os três tiros de FAL também foi levado ao hospital; tudo indica que sim.

Os exames, as radiografias, as fotos, os filmes e milhares de outros detalhes ficaram restritos aos médicos e aos militares. O ser que entrou com vida no Humanitas acabou morrendo lá dentro. Não sabemos se ele morreu de morte natural, se estava gravemente ferido, se estava doente ou ainda, o que seria lamentável, teria "sido" morto.

Varginha, 22 de Janeiro de 1996 - 16:00 horas

A ESA, com o auxílio de três caminhões Mercedes Benz, modelo 1418, com a carroçaria coberta com capota de lona, e vários veículos sem identificação, com certeza do Serviço de Inteligência (S2), inicia a ação de retirada dos seres do hospital Humanitas. Uma série de manobras de despistamento por dentro da cidade, com o auxílio de rádios portáteis de comunicação e telefones celulares, um de cada vez, os caminhões encostaram de ré na porta lateral do Humanitas. Nesse local havia mais de quinze pessoas, entre médicos, enfermeiros e militares do Exército, do Corpo de Bombeiros e da Polícia Militar. Uma caixa especial reforçada, uma espécie de caixão de defunto, em cima de dois cavaletes, recebeu o corpo do ser. A tampa, que era mais larga em cima, foi colocada na caixa e foi devidamente lacrada. Depois foi todinha enrolada com plásticos pretos e foi instalada no caminhão, devidamente amarrada. A lona traseira do caminhão foi instalada e nas laterais, onde há as janelas de plástico, também foram fechadas, de modo que não se podia ver absolutamente nada dentro do caminhão. Os três caminhões retornaram à ESA antes do anoitecer. Um esquema especial foi montado para a chegada dos caminhões na ESA. Um deles acabou entrando por uma rua na contramão, em frente ao portão lateral do quartel. Um esquema de segurança especial foi montado para "tomar conta dos caminhões".

Quando esses caminhões retornaram à ESA, no bairro Campestre, foram vistos pelo Dr. Marcos A. Carvalho Mina, 27 anos, médico veterinário do Zoológico de Varginha. Eduardo Bertoldo Praxedes, 26 anos, vigia da empresa Parmalat, situada à beira da estrada que liga Varginha a Três Corações, disse que durante vários dias avistou vários caminhões e carros militares indo e voltando pela estrada, sempre em alta velocidade. Praxedes afirma que viu os caminhões do Exército não só nos dias 20, 21 e 22 de janeiro de 96, mas durante toda a semana que antecedeu as capturas. Isso reforça a hipótese de que a queda da estranha nave narrada por Carlos de Sousa ocorreu no dia 13 e não no dia 20.

Varginha, 23 de Janeiro de 1996 - 04:00 horas

Um comboio todo especial sai da ESA com destino a Campinas. Uma Kombi na frente, os três caminhões em fila e atrás vários outros automóveis sem identificação. Cinco horas de viagem. Por volta das 09:00 horas chegaram na Escola Preparatória de Cadetes do Exército, em Campinas. Posteriormente, as criaturas foram levadas para a UNICAMP, e entregues ao já citado médico legista Dr. Fortunato Badan Palhares, que juntamente com o Dr. Conradin Metz e uma equipe especial de civis e militares iniciaram as autópsias e estudos científicos nos seres. Funcionários do laboratório onde trabalha o Dr. Badan estranharam o fato de que, na chegada dos seres, foi pedido para todos se retirarem, fato este nunca ocorrido antes.

Pelo menos três militares informaram que uma das criaturas foi levada para um laboratório secreto, de acesso restrito, no subsolo do hospital das Clínicas, na UNICAMP. Também informaram que existe outro laboratório secreto no subsolo do prédio de Biologia. A outra criatura teria sido levada a uma das geladeiras do IML (Instituto Médico Legal) situado no necrotério do cemitério dos Amarais. Vários militares informaram que nunca tinham visto esse local tão bem guardado como nos meses de Fevereiro, Março e Abril de 1996. Também a quantidade de militares que foram visto nesse período circulando pela UNICAMP foi assustadora.

Todas essas operações de captura, transporte para o Regional, transferência do Regional para o Humanitas, retirada do Humanitas para a ESA e transporte para Campinas foram coordenadas pelo tenente coronel Olímpio Wanderley dos Santos, pelo capitão Ramires, pelo tenente Tibério da PE (Polícia do Exército) e pelo sargento Pedrosa. O comboio foi dirigido pelos motoristas cabo Vassalo, soldado Cirilo e soldado Melo — todos militares da ESA.

Alguns militares disseram que os fragmentos metálicos, de origem desconhecida, foram levados para o CTA (Centro Tecnológico da Aeronáutica), em São José dos Campos, no interior de São Paulo, onde estão sendo analisados por militares dentro de um outro laboratório secreto de acesso restrito aí existente, também no subsolo, em uma das duas unidades situadas na rodovia dos Tamoios.

A existência desses laboratórios militares secretos, de acesso restrito, situados em subsolos, até a pouco tempo, era desconhecida. Dizem que estão equipados com tecnologia de primeiro mundo, e as poucas pessoas que tem acesso a eles, entram utilizando cartão magnético e acesso por impressão digital.

Campinas, 23 de Janeiro de 1996

Os funcionários do hospital das Clínicas da Unicamp, ligados com a equipe do Dr. Badan Palhares, informaram que chegou uma estranha caixa naquelas dependências, provavelmente o ser vivo. Dois militares do Exército chegaram carregando uma caixa metálica com centenas de pequenos orifícios. Uma funcionária conduziu esses militares em uma das salas onde tem um corredor contendo várias portas. Chegando em uma das portas, a funcionária e os dois militares foram barrados por outros militares que lá aguardavam essa chegada. Foi pedido para colocarem a caixa no chão e tiveram que retornar. A caixa foi levada para o subsolo, local onde se situa um dos laboratórios de acesso restrito. Estes mesmos funcionários estranharam o fato de que nos dias seguintes, o Dr. Badan começou a pedir os mais diversos tipos de alimentos: frutas, verduras, leite, sopa, iogurte... Todos diziam que desta vez o Dr. Badan não recebeu um cadáver, pois não fazia sentido o Dr. Badan efetuar testes com o estômago de defuntos — isso foi motivo de muitas piadas.

Ainda disseram que, o Dr. Badan andou comentando que a hora em que os militares "abrirem as portas", ele duvida que alguém consiga ficar um minuto frente a frente com a tal criatura. O Dr. Badan estava se referindo não só ao aspecto horroroso e repugnante da tal criatura bem como o terrível mal cheiro emitido por ela.

Canoas, 23 de Janeiro de 1996

Um avião Búfalo sai da Base Aérea de Canoas no Rio Grande do Sul. Em seu interior havia três containers, uma caixa e vários militares. No primeiro container havia os geradores, no segundo o equipamento de recepção e computadores e no terceiro uma pequena oficina portátil. Na caixa havia a antena desmontada. Em outras palavras, um sofisticado radar portátil. O avião seguiu para o sul de Minas. Esse radar deve ter sido instalado em alguma região ou cidade próxima a Varginha. Nesse período havia muitas naves alienígenas sobrevoando a região. Militares da ESA informaram que certa noite ficaram preocupados com a hipótese de uma retaliação por parte dos seres extraterrestres.

Varginha, 25 de Janeiro de 1996

Vários militares da Força Aérea e do Exército dos Estados Unidos chegaram na ESA em helicópteros. Uma área da ESA foi interditada. Vários agentes do Serviço de Inteligência (S2) de vários pontos do país foram enviados para a ESA. Moradores do local , de muitos anos, nunca viram tanta movimentação na ESA. Foi algo de chamar a atenção até do mais distraídos. Se estavam tentando esconder alguma coisa do público, falharam na metodologia. Os militares que participaram da operação, ainda hoje, estão sendo vigiados e seguidos pelos S2. A situação continua complicada na ESA. Recentemente, alguns militares da ESA disseram: – Aqui dentro, o "trem tá pegando fogo" !!!. Todos os soldados foram proibidos de falar sobre o assunto, sob pena de cadeia. Muitos militares foram condecorados e transferidos para outras cidades e outros estados.

Campinas, 26 de Janeiro de 1996

Vários militares que atuam dentro da NASA chegam na UNICAMP. A desculpa oficial foi que iriam selecionar cientistas brasileiros para participarem de futuras missões espaciais com os norte-americanos. Provavelmente, são militares que conhecem profundamente todos os detalhes sobre os discos voadores e seres extraterrestres. Militares informaram que esses militares norte-americanos estão trabalhando em conjunto com os militares brasileiros dentro dos laboratórios de acesso restrito. A proporção é de 50 % de brasileiros e 50 % de norte-americanos. Certamente, se houver uma lista com nomes de cientistas brasileiros, tais cientistas só irão viajar no ônibus espacial em sonho, passariam o resto da vida pensando nessa possibilidade.

Varginha, 07 de Fevereiro de 1996 - 20:00 horas

O soldado Marco Eli Chereze, 23 anos de idade, quatro anos como militar, um P2, do Serviço de Inteligência da Polícia Militar de Varginha, juntamente com um companheiro de trabalho, em 20 de Janeiro 1996, por volta das 20:00 horas, participou da captura de uma estranha criatura no bairro de Jardim Andere, em Varginha, conforme já mencionado. Apesar da PM dizer que Marco não estava trabalhando aquele dia, a família desmente dizendo que naquele dia ele trabalhou até às 02:00 horas da madrugada do dia seguinte. Logo depois do grande temporal que abateu a cidade, com chuva de granizo, Marco passou na casa da sua mãe para trocar de roupa, pois estava todo molhado. Marco também pediu para avisar sua esposa que estava em um trabalho de emergência e que chegaria tarde. Na captura que ocorreu pela manhã, na mesma região, os bombeiros estavam usando luvas. Nessa captura noturna, não sabemos se o Marco estava usando luvas ou se chegou a tocar na estranha criatura.

Depois desse dia, Marco passou a ter um comportamento diferente. Quando as primeiras reações surgiram, isto 17 dias depois que participou da captura. Marco percebeu que tinha uma pequena inflamação debaixo do braço esquerdo, na axila. Depois de passar pela enfermaria do quartel, no dia seguinte, o tenente médico Dr. Robson Ferreira Melo fez uma micro cirurgia em Marco, que nos dias seguintes passou a ter febre e fortes dores em todo o corpo. No dia 11 de Fevereiro de 1996, Marco foi internado no hospital Bom Pastor, em Varginha, porque o seu quadro clínico estava se agravando.

Varginha, 15 de Fevereiro 1996 - 12:00 horas

Logo pela manhã, Marco foi transferido para o CTI (Centro de Terapia Intensiva) do hospital Regional, local onde veio a falecer no mesmo dia, por volta das 12:00 horas. Alegando que a doença dele era grave, os médicos pediram que o corpo do Marco fosse enterrado o mais breve possível, sem velório, no maximo em três horas — muito estranho. A familia não permitiu e o enterro só aconteceu no dia seguinte. Na certidão de óbito consta que Marco morreu por insuficiência respiratória aguda, septicemia e pneumonia bacteriana. A irmã do Marco disse que ele foi enterrado somente no outro dia.

A família, através da sua irmã Marta Antonia Tavares, pediu a abertura de inquérito policial, na 4a Delegacia Seccional de Polícia de Varginha, alegando erro médico. O processo já foi encerrado. Nenhum médico foi condenado. Desde Julho de 1996, à pedido do Delegado de Polícia Dr. João Pedro da Silva Filho, o IML (Instituto Médico Legal) vinha negando apresentar o laudo de necrópsia. Em 20 de Janeiro de 1997, data do primeiro aniversário do caso "Os Ets de Varginha", os ufólogos denunciaram à Imprensa essa negligência; dois dias depois apareceu tal laudo. Certamente, frente à situação dos fatos, o laudo de necropsia pode ter sido "manipulado".

A morte de Marco Eli Chereze é muito estranha. Ele era um verdadeiro atleta. Meses antes de participar da captura da estranha criatura, ele fez exames para cabo e em seguida para sargento. Foi aprovado em tudo, inclusive nos exames médicos. Ora, se estava com a saúde perfeita, como teve uma morte tão rápida ? Teria sido um erro médico ? Será que Marco foi contaminado por algum vírus ou bactérias provenientes da estranha criatura ? Não sabemos. Certamente os militares sabem muito bem, mas os parentes do Marco e a humanidade não ficarão sabendo.

Estariam os militares escondendo que as estranhas criaturas capturadas em Varginha são portadoras de vírus ou bactéria que matam mais rápido do que o Ebola ? Isso poderia gerar algum pânico na população ? A verdade pode ser mais triste e assustadora do que imaginamos.

Campinas, 28 de Fevereiro de 1996 - 19:50 horas

A Sra. Thereza Christina Strarace Tavares de Magalhães Teixeira, esposa do falecido Prefeito de Campinas, o Sr. Adalbertto Magalhães Teixeira, foi proibida de entrar no hospital das Clínicas da UNICAMP (HC), local onde estava internado o seu marido quando doente. Ela ficou muito nervosa com a falta de organização do esquema de segurança do local. Com o auxílio de um telefone celular, após esclarecer que era esposa do Prefeito, com a chegada do Dr. Otávio Rizzi Coelho, o problema foi resolvido; a porta foi aberta e ela entrou.

Algumas pessoas acreditam que nessa noite o corpo do extraterrestre foi enviado ao HC para algum tipo de exame, e todo o local foi fechado por medida de segurança, resultando nessa confusão. A sra. Thereza entrou por ser a mulher do Prefeito. O mesmo não aconteceu com outras pessoas que foram impedidas de entrar no HC.

Brasília, 01 de Março de 1996

O secretário de Estado americano, Warren Christopher, assina com o ministro das Relações Exteriores brasileiro, Felipe Lampreia, o "Acordo de Cooperação para o Uso Pacífico do Espaço Exterior". Fica a pergunta no ar: teria algo a ver com o Caso Varginha ?

São José dos Campos, 02 de Março de 1996

O administrador geral da Agência Espacial dos Estados Unidos (NASA), Daniel Goldin, visitou as instalações do INPE (Instituto Nacional de Pesquisa Espaciais), e assinou acordos de cooperação espacial entre as duas entidades. Já houve acordos assim no passado, mas é a primeira vez que o principal dirigente da NASA vem ao País conhecer o aparato científico nacional. Pessoas que estão acompanhando o Caso Varginha, civis e militares, acreditam que a presença de Daniel Goldin e de Warren Christopher no Brasil envolve acordos em relação aos seres capturados em Varginha, e também uma forma de justificar a presença de militares que atuam dentro da NASA na UNICAMP.

Varginha, 21 de Abril de 1996 - 21:00 horas

Dentro do Zoológico de Varginha tem um restaurante de nome Paiquerê, que é alugado para terceiros. Nessa noite estavam comemorando o aniversário da Sra. Terezinha Gallo Clepf, 67 anos, esposa do Sr. Marcos Clepf, ex-vereador da cidade, que saiu na varanda para fumar um cigarro. O local estava totalmente escuro. Ao olhar para o lado esquerdo, a quatro metros de distância, ela viu um ser exatamente igual ao descrito pelas jovens e pelos militares, sendo que este tinha na cabeça uma espécie de capacete amarelo. Sra. Terezinha disse que tinha a impressão que os enormes olhos vermelhos do ser emitiam uma espécie de luminescência, o que permitiu ver muito bem a face dele. O ser estava de pé atrás da grade que circula a varanda. Por estar escuro, ela não viu maiores detalhes do corpo. Durante alguns minutos, a Sra. Terezinha ficou estática olhando para a estranha criatura e vice-versa. Em nenhum instante a criatura se movimentou ou emitiu algum tipo de ruído. Assustada, a Sra. Terezinha entrou no restaurante e ficou calada, ainda sob o impacto emocional da visão que teve na varanda. Logo depois ela retornou à varanda, e lá ainda estava a tal criatura. Desesperada, ela entrou, puxou o seu esposo pelo braço e tratou de sair do local rapidamente. O Sr. Marcos, vendo que a esposa não estava bem, que estava muito nervosa, levou-a para casa. Somente depois no carro é que ela contou ao esposo o que viu. Ainda hoje a Sra. Terezinha apresenta sinais de intranqüilidade quando pensa naquele estranho ser.

Coincidência ou não, naquele período, em doze dias, morreram misteriosamente cinco animais. Dois veados, uma anta, uma arara azul e uma jaguatirica. A bióloga e diretora do Zoológico Dra. Leila Cabral nunca tinha visto nada igual. O veterinário Dr. Marcos enviou as vísceras à Belo Horizonte para exames. Somente em um dos veados foi constatado uma espécie de intoxicação cáustica. Nos demais animais não foi encontrado nada. Não se sabe do que morreram. O Dr. Marcos acredita que foi apenas coincidência. Já a Dra. Leila acredita que tem alguma coisa a ver com a presença daquela estranha criatura no Zoológico.

Naqueles dias no final de Janeiro de 1996, quando todos comentavam sobre a captura de extraterrestres na cidade, a Dra. Leila encontrou com um bombeiro e brincou com ele: – Você capturou o ET e eu vou cuidar dele!!!. O bombeiro, assustado, mandou ela ficar quieta e pediu para não comentar isso com ninguém.

A contaminação desses animais teria a mesma origem daquela contaminação que matou rapidamente o soldado P2 Marco Eli Chereze ? Até quando os militares irão encobrir fatos desse tipo ? A humanidade tem o direito de saber toda a verdade

Varginha, 29 de Abril de 1996 - 22:00 horas

Dona Luiza Helena da Silva, mãe da Liliane e da Valquíria recebe a visita de quatro elementos, que não se identificaram, praticamente quase que invadiram a sua casa, vestidos de terno preto e gravata. Dois jovens e dois mais velhos, dois morenos e dois claros. Depois de ouvirem as meninas, eles disseram que eram a "mina de ouro" delas. Em uma grande tentativa de suborno, esses quatro elementos ofereceram a elas o dinheiro suficiente para realizarem os seus sonhos, em troca de uma gravação de um vídeo onde a Liliane e a Valquíria iriam dizer que não viram nenhuma criatura estranha, e que tudo aquilo foi apenas uma brincadeira. Não sabemos se esses quatro elementos eram militares, ou fanáticos religiosos ou ainda alguém testando as garotas.

A mesma coisa aconteceu com a testemunha João Bosco Manoel. Em pelo menos três oportunidades distintas, o Bosco foi abordado por pessoas desconhecidas, as quais fizeram propostas do tipo: "fique quieto, não conte mais nada sobre isso pra ninguém, que você não vai se arrepender...". Na realidade, o que essas pessoas estão fazendo é amedrontar as testemunhas.

Varginha, 04 de Maio de 1996 - 17:00 horas

Em uma reunião histórica na casa do dr. Ubirajara, em Varginha, com 48 pessoas presentes, entre ufólogos e jornalistas, a Dona Luiza, a Liliane e a Valquíria informaram à Imprensa a tentativa de suborno por parte de quatro elementos desconhecidos. Os ufólogos revelaram à Imprensa presente as informações mais recentes, bem como também os nomes dos militares que comandaram as operações em Varginha. Era jornalista ligando em seus celulares para todos os cantos. Os responsáveis pela ESA não sabiam o que dizer — o clima esquentou. Muitos ficaram assustados. Nos dias seguintes, todos ficaram nas expectativa do que iria acontecer.

Varginha, 08 de Maio de 1996 - 11:00 horas

O Comandante da ESA, general de brigada Sérgio Pedro Coelho Lima reuniu toda a Imprensa e leu uma nota de esclarecimento, informando que nenhum elemento ou material da Escola de Sargentos das Armas teve qualquer ligação com os fatos aludidos.

Ao terminar, o repórter da EPTV perguntou: – Onde estavam os outros militares que foram citados ?

– Trabalhando, em prol do Exército e em prol da nação. Respondeu o general.

– O senhor tem como provar ? Perguntou o repórter.

– Provar para quem ? para a Imprensa ? não temos que provar nada e o que eu tinha a falar foi lido nesta nota. Assim, o general Lima virou as costas e saiu, deixando os repórteres totalmente convencidos de que realmente algo aconteceu em Varginha.

Varginha, 11 de Maio de 1996

Outro fato histórico no Caso Varginha foi o estudo realizado pelo Dr. John Mack, um professor de psiquiatria da Havard Medical School, nos Estados Unidos. O Dr. Mack, além de ser psiquiatra, tem pós doutorado na área. Ele é autor do livro "Abduction - Human Encounters With Aliens", e também foi protagonizado por um artista no papel principal do psiquiatra no filme "Intruders". Depois de muitas horas de perguntas com a Liliane, Valquíria, Dona Luiza e finalmente, sra. Terezinha Clepf, o Dr. Mack concluiu que elas realmente estão falando a verdade, e que realmente viram um ser muito estranho. Para a Ufologia, essa conclusão do Dr. Mack é muito importante.

Três Corações, 17 de Maio de 1996 - 20:00 horas

Hildo Lúcio Gardino, 20 anos, vinha da cidade de Três Corações para Varginha, com seu automóvel, quando fazia uma curva próximo à fazenda onde moram Eurico e Oralina, avistou uma estranha criatura na beira da estrada, idêntica àquela descrita por Kátia, Liliane e Valquíria. Ele reduziu a velocidade e acendeu os fachos altos dos faróis. A estranha criatura colocou uma das mãos no rosto cobrindo os olhos, deu meia volta e entrou na mata. Hildo teve a sensação que aquela estranha criatura ia atravessar a estrada. Essa estranha criatura pode ou não ser a mesma avistada pela sra. Terezinha Clepf, no Zoológico. Nessa época, pelo menos uma dessas criaturas estava solta pela região.

Campinas, 29 de Maio de 1996

Em quase que total sigilo, pela primeira vez na história do Brasil, um ministro de Estado se reúne com o Alto Comando fora de uma capital — um fato histórico. O ministro do Exército Zenildo Zoroastro de Lucena, juntamente com 29 generais, incluindo o chefe do Estado Maior, general Délio de Assis Monteiro, o comandante militar do Sudoeste, general Paulo Neves de Aquino, os chefes de diretoria e departamentos e os oito comandantes militares de área se reuniram em Campinas, para cumprir uma pauta que poderia tranqüilamente ser cumprida por militares de menor escalão. Visitaram a Escola Preparatória de Cadetes do Exército para avaliar o projeto ESPCEX 2000, que visa a informatização da educação e a criação de um ambiente de ensino moderno para os cadetes, bem como a implantação do sistema de monitoramento por satélite. Depois visitaram o 28o BIB (Batalhão de Infantaria Blindado) para avaliarem os 16 computadores já adquiridos de um total de 26, que visam gerar procedimentos administrativos e preparo de soldados. Daí, foram para a Embrapa conhecer o sistema de informação geográfica.

No dia seguinte, foram para a cidade de Pirassununga, próximo à Campinas, no 2o Regimento de Carros de Combate, uma unidade da 11a Brigada de Infantaria Blindada, para acompanharem as obras que estão sendo realizadas para o recebimento de 40 carros de combate Leopardo, de fabricação alemã, adquiridos recentemente. Não resta nenhuma dúvida de que todos esses militares estiveram em Campinas para conhecerem as estranhas criaturas. Devem ter feito isso de madrugada, longe da Imprensa.

Militares de diversos lugares do Estado de São Paulo, inclusive do Litoral, nos informaram que nos dias que antecederam a visita do ministro em Campinas, foram realizadas diversas reuniões nas cidades de Campinas, Pirassununga, Bragança Paulista, e provavelmente também em outros estados, envolvendo militares do alto escalão. Disseram que todo mundo queria ir a Campinas para olhar as estranhas criaturas. Chegou até a ocorrer divergências e desentendimentos entre alguns militares.

 

 

 

Varginha, 23 de Junho de 1996 - 11:00 horas

Um amigo do dr. Ubirajara, de Varginha, gentilmente cedeu seu avião Sêneca bimotor. Durante 40 minutos sobrevoamos toda a região, desde a fazenda do Eurico e Oralina, até no local onde os estranhos seres foram capturados. O objetivo principal era descobrir o local da queda do UFO. Procurávamos por uma depressão no solo, ou por uma clareira na mata ou ainda alguma área queimada. Infelizmente, não tivemos sucesso, mas ficaram os registros fotográfico e videográfico dessa parte da pesquisa, bem como o agradecimento ao dono do avião e seu piloto.

Brasília, 03 de Julho de 1996

Em Brasília, a Câmara aprova um projeto que permite que a Aeronáutica Brasileira tenha poderes para derrubar aeronaves hostis. A medida visa dar mais poderes para a Aeronáutica, no combate ao narcotráfico e contrabando, podendo derrubar aeronaves em vôos clandestinos que não respondam às ordens de identificação. É claro que todo mundo agora está perguntando o que a Aeronáutica irá fazer se o alvo for um disco voador. Certamente, por fracassos anteriores, quando muito, a Aeronáutica irá acompanhar o alvo de longe, apenas registrando o fato em fotos e vídeos.

ESTRANHAS CRIATURAS

Até o presente momento, temos a certeza absoluta da captura de dois seres, confirmadas por militares que participaram dos fatos. O da manhã, vivo, capturado pelo Corpo de Bombeiros, que ainda pode estar em cativeiro na UNICAMP, e o da noite, capturado pela Polícia Militar, que morreu dentro do Hospital Humanitas e também foi enviado para a UNICAMP. Os outros dois, capturados à tarde, ainda estamos pesquisando, no sentido de encontrarmos militares que participaram dos fatos e resolvam colaborar com os ufólogos, relatando com detalhes a ocorrência, sendo que, provavelmente, um ser teria levado três tiros de FAL e foi enviado morto para a UNICAMP e o ser vivo foi enviado para os Estados Unidos ou também está sendo mantido em cativeiro na UNICAMP.

Esses seres são classificados como do tipo Delta. São uma espécie de animais treinados e usados pelos seres Alfa e Beta em missões mais simples, como coleta de vegetais e minérios. Seria uma espécie de símios de origem extraterrestre, bem mais inteligentes que os nossos. Os ufólogos os classificam como EBEs — Entidades Biológicas Extraterrestres. Pelo que sabemos até a presente data, em Varginha foram capturados três seres com pele viscosa de cor marrom e um com todo o corpo coberto de pêlos pretos, inclusive na cabeça, sendo que os dois tipos têm os olhos avermelhados, enormes e saltados para fora.

CONTRADIÇÕES DO CASO VARGINHA

·         Para explicar a grande movimentação de militares na ESA, disseram que naquele dia tinha ocorrido a recepção de novos recrutas, sendo que isso ocorreu na semana seguinte.

·         Para explicar a grande movimentação de caminhões do Exército em Varginha, disseram que os veículos foram enviados à empresa Automaco para balanceamento das rodas e alinhamento de direção, sendo que os veículos foram vistos no sábado, no domingo e na segunda-feira, sendo que no sábado e no domingo, a empresa Automaco não tem expediente.

·         Para explicar a grande movimentação de militares no hospital Regional, disseram que foi por causa da exumação do corpo de um jovem que se enforcou na cadeia. Conforme auto de exumação, isso ocorreu em 30 de Janeiro de 1996, e a movimentação ocorreu nos dias 20, 21 e 22 de Janeiro. Ninguém conseguiu explicar porque o Exército estava acompanhando essa "exumação".

·         Para explicar a grande movimentação de militares no hospital Humanitas, disseram que foi por causa da chegada de novos equipamentos a serem utilizados em transplantes de coração. Ora, parece gozação. O que têm a ver o Exército, o Corpo de Bombeiros e a Polícia Militar com a chegada desses novos equipamentos ? Transplante do coração de um ser extraterrestre ? Só um tolo aceitaria tal alegação.

As várias declarações do Dr. Adilson Usier Leite à Imprensa, diretor do hospital Regional e um dos donos do hospital Humanitas, também deixaram muito a desejar. Ele insiste em dizer que o corpo da tal pessoa que foi enviada ao Regional para exumação veio em um carro do Corpo de Bombeiros. Por outro lado, o capitão Pedro Alvarenga, comandante da 13a Companhia do Corpo de Bombeiros insiste em dizer que não foram acionados para transportar nenhum corpo. Está na hora do Dr. Adilson e o Sr. Alvarenga sentaram à mesma mesa e chegarem à algum acordo, senão, o povo de Varginha vai acabar desconfiando de que quem chegou no hospital Regional, no caixão que estava em cima do carro de bombeiros, era realmente de um ser extraterrestre, e não o corpo de um ser humano comum.

Para explicar a grande movimentação de militares na UNICAMP, disseram que eles estavam acompanhando os estudos nas ossadas dos mortos no Araguaia, sendo que tais ossadas já estavam lá há quatro anos.

ENCERRAMENTO

Os ufólogos brasileiros não têm a menor dúvida do que aconteceu na cidade de Varginha. Tudo que aqui foi descrito, é apenas uma parte da história. Muitos outros fatos novos serão descobertos; é apenas uma questão de tempo. E as pesquisas continuam...

Claudeir Covo Dr. Ubirajara Franco Rodrigues

 

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