Rio Cultural

Arte Radical

Rapel na Floresta da TijucaVocê nunca pensou em subir pelas paredes?  E descer?  Isso: descer pelas paredes ou mesmo sem as paredes.  Que tal descer de uma ponte ou de um morro pendurado em uma corda?  Em princípio pode parecer perigoso, a gente pode sentir receio ou mesmo muito medo de cair, mas quem já assistiu ao pessoal da Equipe AR ensinando todos os passos para se descer em uma corda com segurança, com certeza mudou de idéia.

O rapel talvez seja a arte radical mais acessível aos aventureiros que curtem as paisagens mais badaladas do Rio de Janeiro.  Como em todo esporte radical, o custo do equipamento e das aulas não costuma ser muito atraente para os curiosos e marinheiros (ou "rapeleiros") de primeira viagem.  Como geralmente o aspirante a desportista radical não tem muita certeza do tipo de aventura que quer (e muitas vezes pode) se meter, acaba achando maluquice comprar o material e pagar um curso para se pendurar sozinho em uma corda.

Rapel no Morro da UrcaNo entanto, isto tudo é muito relativo.  Em termos de segurança a Equipe AR se preocupa com todos os detalhes: fornece toda a orientação básica para as primeiras descidas e mantém sempre um instrutor no ponto inicial de descida – acompanhando todos os passos do iniciante – e um outro na outra extremidade da corda.  Mesmo que o principiante solte a corda, com um simples puxão este segundo instrutor freia imediatamente a descida e, se for o caso, controla o restante do passeio.

Em termos de infra-estrutura, o pessoal da Arte Radical fornece todo o equipamento, esbanja atenção e transmite muita confiança, o que por sinal não falta.



09
Março de 2002

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Fotos e edição: Fernando Ribeiro Gonçalves Brame

frgbrame@yahoo.com.br

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