VERDADES?

Marcantes Temas Universais para você. Os paradoxos sobre o fim do mundo, Jesus Cristo, a Origem do Homem e muito mais! Assim como na Seção ‘Observadores de Enigmas’, a Evidência contribui para o debate de temas considerados ‘misteriosos’...
 
 

        Conte o homem com a antiguida de que conte e digam os paleontólogos o que quiserem, o mais provável é que a história da Humanidade esteja feita de saltos e de caídas, de caídas completos nos quais o homem chega a um determinado nível social e técnico, e em seguida cai direto até zero para começar novamente outro ciclo. Em menor escala isto acontece nos países, nos impérios, e o estudo desses ciclos históricos é um convite à reflexão. Sabemos o que aconteceu há três mil anos e do anedótico de alguns povos concretos há cinco ou seis mil anos. Além disso, tudo é especulação, mas é seguro que os mesmos Sentimentos que empurraram alguns povos ao tecnicismo há quatro milênios estavam também presentes no homem há sessenta e cinco mil ou um milhão de anos.
 
 
 
 

Não somos os primeiros

        Temos que ser muito ingênuos a esta altura para pensar que o homem hábil, dotado de uma inteligência similar à atual, somente existe há vinte ou trinta mil anos. Muito ingênuo ou muito paranóico. Se não temos restos suficientes de culturas anteriores e dando por seguro que existiram, podem confundir-se duas razões: uma, que estas culturas desapareceram sem deixar rastros e, outra, que os deixaram, mas ainda não os encontramos. A estas duas possibilidades podemos acrescentar uma terceira: que restaram vestígios de sua cultura, que os encontramos, mas que não sabemos ou não queremos admití-los como tais.

        Não se pode assegurar que sejamos os primeiros, ruas, com muita probabilidade, não seremos os últimos. Ignoramos se outras humanidades anteriores à nossa cometeranm os mesmos erros que estamos cometendo e essa tal a causa de sua desaparição. Certamente, o que é seguro, o único que podemos assegurar sem temor ao fogo eterno, é que vamos caminhando para a desaparição; não como planeta, nem sequer como espécie, ruas sim corno civilização. É algo que todos os que compomos esta sociedade estamos deglutindo dia a dia, ao olhar ao nosso redor. Existe uma consciência coletiva de que “isto” acaba.
 
 
 

Pressentimos o fim

        Poderíamos falar de uma angústia social por perda da própria identidade, um sentimento de que vamos deixar de ser nós mesmos para passar a ser quem sabe que outra coisa. E é essa a razão, e não outra, de que o homem do Ocidente esteja ressuscitando as antigas profecias que falam do fim do mundo. Não por afã mórbido, mas procurando uma confirmação de que nossos temores são justificados ou, no melhor dos casos, de que nossa angústia é exagerada e que já existiram outros anteriormente que padeceram da mesma loucura. De alguma forma, destruindo as profecias destruiremos nossa angústia: se a de São Malaquias é uma tolice, nossos temores também o são, quando tia realidade nada tem que ver uma coisa com a outra. Os sinais são evidentes: sem pessimismos supérfluos está claro que o mundo, como entidade sócio-político-cultural, está sendo desintegrada; digam o que digam as profecias. O mal é que isto já vem sendo anunciado desde várias centúrias, às vezes muitas, em épocas nas quais nada podia fazer imaginar a situação a que íamos chegar neste século.
 
 

O fim de um mundo

        Levamos anos falando do fiam do mundo e não porque termine um milênio, ruas por uma espécie de conhe cimento inconsciente, de aviso endógeno, de que a situação presente não conduz a lugar algum, de que algo tema que mandar, se não é que já está mudando. Aqueles que utilizam o termo ‘‘fim do mundo’’ como algo definitivo, material, pretendem somente seu suicídio, rio qual querem incluir toda a humanidade por aquilo de que “mal de muitos.,,’’. Não, a expressão correta, a única que estamos autorizados a empregar tendo em vista o acontecido cai outras épocas, é a de “fim de um mundo’’, dando à palavra “mundo’’ um sentido de civilização, de cultura, de crenças. Nem sequer podemos dizem o ‘fim de nosso mundo’’, porque já estamos em uru terreno de nin-guém: o mundo anterior está terminando ao mesmo tempo que o novo está começando; nem saímos  nem entramos: estamos fazendo ambas as coisas desde há alguns anos e durante alguns mais, seguramente.
 
 
 

De Peixes a Aquário

        Em pleno predomínio, desde o momento em que Jesus nasceu em Belém, Peixes já iniciou seu declive. Durante seu reinado predominou fundamentalmente o cristianismo em nosso planeta, que, além disso e curiosamente, apoderou-se em seus inícios dos símbolos próprios deste Signo aquático: seus pregadores eram pescadores de almas, seus seguidores agrupavam-se sob o signo de peixes e sua máxima oferenda era o sacrifício do cordeiro pascoal, símbolo de Áries, como dando a entender a total superação desta era, que foi a imediatamente anterior.

        O político e o social não escaparam tampouco à influência de Peixes: foi, ainda é em parte, uma era de dogmatismo, de unidade buscada no uniforme, com escasso ou nulo respeito para a individualidade. Durante os últimos vinte séculos, ser original, independente, individual, significava ser perseguido, marginalizado ou exterminado.
        Como parece lógico, um signo de água teve a água como protagonista: Peixes foi um signo oceânico, regido por Netuno, e nele não faltaram em nenhum momento as grandes empresas navais. O mar foi motivo e meio para os povos, como se com o começo de Peixes o homem tivesse descoberto a água e sobre ela exercido seu império, decidindo nos mares o destino das guerras e procurando nos mares o caminho de seu progresso.
 
 

E vislumbrado um novo futuro

        Estamos, pois, saindo de uma era de grandes movimentos espirituais, porém escuros, ameaçadores, sangrentos em sua prática. Está terminando uma humanidade que foi passiva, uniformada e disciplinada em seu aspecto, mas tormentosa no interior, com paixões, impulsos e desejos, sempre controlados, sempre contidos. Uma era de fanáticos e navegantes, de militares e sacerdotes.
 
 

O nascimento de aquário

        Vistas assim as coisas, não foi muito grata a era que está terminando. Ao contrário, a no-va, que está começando, é muito mais promissora. A era de Aquário corresponde à casa 11, regida por Urano, e é uma das mais harmônicas e belas do zodíaco. Isto, que é bom para nossos imediatos descendentes, é bastante enfadonho para nós, os que estamos assistindo à mudança de uma a outra era, porque é tão radical a diferença entre ambas, são tão opostas, que a transição há de ser forçosamente tempestuosa, tremenda em muitos sentidos, sangrenta com toda probabilidade. Algo disto já começou a acontecer.
 
 

Predomínio do ar sobre a água

        O mais espetacular de Aquário virá sem dúvida no terreno científico. Já estamos assistindo ao início do que a nova era significa a nível técnico, como se a ciência fosse adiante da moral. Aquário tem como característica a técnica, a invenção, a criação, a originalidade.., desenvolvidas no meio que define a este signo:o ar. Se o homem moviase com agilidade na água durante a era de Peixes, é agora o espaço o meio que dará abertura à marcha da humanidade. Já passamos do mar ao ar e timidamente nos lançamos ao espaço que parece abrir-se a nós como algo promissor, como um meio no qual a fraternidade, o entendimento, estarão presentes. Sem dúvida, Aquário reúne todos os requisitos necessários para que o homem saia de seu enclausuramento terrestre e espalhe-se pelo Universo, para que de homem terrestre se transforme em homem cósmico. Mas, abandonemos a astrologia e contemplemos o panorama que nos rodeia: é de espanto.
 
 

A contaminação pode matar-nos

        Neste mesmo momento, enquanto você está lendo esta página, uma dezena de caminhões blindados atravessa os vastos areais pedregosos do deserto do Arizona, levantando em seu caminho uma nuvem de poeira dourado contínua e densa. Discreta proteção oficial, composta de alguns helicópteros do Exército dos Estados Unidos, dá escolta aos veículos.Estas viagens misteriosas são levadas a cabo não somente através do deserto do Arizona ou pelas desproporcionais estradas que margeiam Sierra Morena na Espanha até chegar ao escondido povo de Valdeintierno (Vale do Inferno), cujo nome por si só não pressagia nada bom. No mundo existem muitos desertos e muitos poços profundos no oceano que vão armazenando milhões e milhões de toneladas de resíduos radiativos dos grandes centros nucleares. Resíduos que conservam parte de sua atividade, energia suficiente para estar enviando para os quatro pontos cardeais do planeta radiações mortíferas durante séculos. A tecnologia atual não é capaz de aproveitar estes resíduos, ou não é rentável para os grandes impérios econômicos fazê-lo. Os materiais desprezados continuam guardando nos núcleos de seus átomos a suficiente carga para recordar aos ho-mens o estúpido atentado que estamos levando a cabo contra o Universo.

        Ativamos os minerais e continuamos ativando-os desconhecendo qual é o recurso que interromperá em um instante seu perigo. E o que fazer com todos esses resíduos, que já não são úteis, mas que conservam seu perigo, milhões e milhões de toneladas? Os cientistas deram uma resposta simples, e talvez não tenha outra; levá-los o mais longe possível, enterrá-los no mais profundo. no lugar mais oculto, com muita terra por cana e por baixo, para que não possam fazer escapar sua vingança; com quilômetros de águas negras desde o fundo à superfície para que fiquem ali escondidos para sempre.
 
 

Podemos contudo deter a força do átomo?

        Não ocorreu nada. De momento. Mas pensemos em que a atividade dos resíduos possa durar centenas ou inclusive milhares de anos, que isso ainda não se sane com exatidão, e que a energia ali armazenada desprende calor e continuará desprendendo-o durante séculos. No interior da fossa, onde as correntes de água são difíceis, ou sob a areia, a temperatura está subindo. Essa temperatura tende a propagar-se por toda a massa de água e terra que cobre o planeta. Os cientistas concordam na magnitude do desastre ecológico que acarretaria o fato de que a temperatura dos oceanos subisse ,ainda que fosse uns poucos graus. E o tremendo tributo que temos de pagar à técnica, E pode significar a comodidade e o progresso em troca da destruição total da Terra se não for encontrado uma remédio a tempo. Michel Rosquet já o expressou em uma bela frase: “A humanidade necessitou trinta séculos para tornar impulso; lhe restam trinta anos para parar antes do abismo”.
 
 

O átomo, esse inimigo

        A radiatividade era medida até há alguns anos tomando como unidade o cúrio, equivalente à radiação de uni gramo de radio. Antes da segunda guerra mundial as existências totais de radiatividade em todo o planeta eram de 10 cúrios, isto é, a produzida por dez gramos de radio, Recordemos que o fato, por outra parte infrequente, de que o desaparecimento de uma finíssima agulha contendo alguns poucos microcúrios (milionésimas de cúrio) era notícia de primeira página nos jornais. A radiatividade praticamente não existia, Na atualidade se fala de megacúnios, milhões de cúrios, para medir nossa contaminação radiativa. Evidentemente e tendo em consideração o processo atual de seu emprego acelera-do, as substâncias radiativas serão utilizadas ca-da vez mais na indústria, com o que deverão aumentar os riscos dos acidentes individuais produzidos na mesma fábrica ou na manipulação e transporte dos resíduos que, consequentemente, aumentarão extraordinariamente.
 
 

A radiação, fonte de enfermidades genéticas

        Parece seguro, de acordo com as mais recentes pesquisas, que se continuar crescendo o nível contaminante, dentro de uns cinquenta anos as tireóides humanas apresentarão uma concentração de radio muito considerável e o câncer tireóídeo terá aumentado em 50%. Foi comprovado também, mediante estatísticas, que cada ano a precipitação radiativa que produzem os testes atômicos provocara entre 2.500 e 13.000 casos de defeitos genéticos graves. Mas deixando de lado esta série de consequências diretas, convém significar o fato de que os resíduos radiativos gerados pelas cada vez mais frequentes experiências nucleares explosivas, não se desvanecem, mas se espalham pela atmosfera caindo sobre a terra em forma de chuva e unindo-se assim aos já catastróficos efeitos produzidos pela devolução de emanações pro-venientes de combustíveis fósseis. E produzida a temida “chuva ácida” contra a qual os cientistas não fazem mais que prevenir-nos.
 
 

A alimentação, uma contaminação direta

        Por outro lado, já podem ser detectados restos de urânio 235 e plutônio 239 nos peixes, que há muito tempo vêm absorvendo o indestrutível mercúrio com que bombardeia a indústria convencional os rios e mares, Logo nós encontraremos em nossas rações de pescado, resíduos de estrôncio 90, cério 137, substâncias que além de nocivas são particularmente imperecedouras. Contudo não pelo fato de deixar de comer produtos do mar vamos ficar a salvo. Estes mesmos resíduos caem ,junto corri a água que os alimenta em todos os cultivos. Já foram produzidas mortes pela elevada quantidade de cádmio absorvido pelos cereais.

    Qualquer planta está contaminada e os efeitos dessa contaminação recairam definitivamente sobre o homem que é consumidor final de animais que se alimentam de vegetais, nos quais a radiatividade é concentrada nas folhas e nos caules mais que nas sementes, circunstância que prejudica aos animais herbívoros especialmente. No homem, elo final da longa cadeia alimentícia, a contaminação indireta é produzida através do tubo digestivo, após ingerir alimentos vegetais ou animais contaminados. O leite, por exemplo, é um dos mais importantes veículos de contaminação indireta na maioria dos países; isso explica que os ossos das crianças, cujo principal alimento é constituído pelo leite, contenham mais estroncio 90 que os dos adultos.
 
 

A crise do oxigênio

        A quase totalidade do oxigênio que o planeta Terra respira provém das diatomeas (espécie de algas), diminutos vegetais que flutuam livremente no mar e que por sua vez constituem o elemento básico da alimentação para a maioria dos peixes. O oxigênio da Terra estaria esgotado totalmente dentro de dois mil anos se não fosse reposto continuamente mediante a fotossíntese vegetal, processo pelo qual as plantas elaboram açúcar a partir do dióxido de carbono e a água da atmosfera.

        Nesta reação, que é produzida em presença do sol, o vegetal cede oxigênio procedente do dióxido de carbono que absorve. As últimas pesquisas permitem afirmar que 70% do oxigênio que existe provém das diatomeas, e o restante, da vegetação terrestre. Mas se os inseticidas e outras impurezas reduzem a quantidade de diatomeas, fenômeno que há muitos anos vem sendo produzido em grande escala, ou estas evoluem para mutações menos prolíficas, e os bosques continuam sofrendo seu processo de destruição pelo corte e os incêndios, poderia chegar o momento em que faltasse o oxigênio e, consequentemente, toda vida animal chegaria a extinguir-se.
 
 
 

Cada vez necessitamos mais oxigênio

        Atualmente o ser humano procede a destruir o oxigênio em muito maior quantidade do que vinha fazendo até agora. Todos os veículos de motor, aéreos, terrestres e marítimos, consumem o precioso elemento, em especial os aviões, cujo gasto é brutal. Pensemos que um Boeing 707 queima 35 toneladas de oxigênio cada vez que cruza o Atlântico, e é calculado que tem 3.000 reatores sobrevoando por todos os ares do mundo em todo momento. Um cálculo estimativo sobre o ano 2,000 eleva o consumo de oxigênio. somente pela aviação, a 10 vezes o atual. Somemos a este consumo o das fábricas, as calefações, incineradores de lixo, etc., elementos que o progresso vai colocando sem cessar nas mãos do homem. O índice de produção-consumo do oxigênio será tremendamente desequilibrado, negativamente desfavorável, dramaticamente desproporcionado. Porque o ciclo natural de regeneração é capaz de satisfazer as necessidades dos animais e das plantas, mas não pode em nenhuma maneira suportar semelhantes sobrecargas.
 
 
 

Nos faltará o ar

        Dentro de alguns anos será difícil continuar respirando. Talvez no ano 2.000 será impossível. O tráfego terá quadruplicado, enquanto que os bosques terão sofrido um desapiedado desmatamento (cortes de árvores); as margens de segurança serão então mínimas e os danos que furem causados ao plancton com os inseticidas e herbicidas e outras contaminações não necessitarão ser excessivos para levar ao homem até seu último alento. O campo será coberto pelos cadáveres dos animais, mortos alguns por asfixia e outros de fome e sede; as plantas, secarão apenas mostrando o tenro caule pela superfície; as árvores serão convertidas lentamente em uma espécie de farinha calcinada. E o homem, talvez protegido por algum invento que lhe dê forças para suportá-lo, contemplará a hecatombe apavorado e cons-ciente de que seu fim já não admite nem a mínima espera.
 
 

A terra tem sede

        Na antiguidade bastava uma média inferior de cinco litros de água ao dia para satisfazer as necessidades do indivíduo; e pode ser que nem sequer era alcançada essa cifra entre a que gastava e malgastava. Sua higiene era precária e, salvo para beber, poucos usos fundamentais poderiam ser procurados. Atualmente, nas cidades, é necessário somente para a higiene pessoal e doméstica uma quantidade dez vezes superior por dia e habitante, existindo grandes núcleos dc população que chegam a gastar até 500 litros por pessoa e dia, incluindo regas, calefação e outros serviços urbanos.

        De cara ao futuro, as cifras situara à humanidade ante um grave problema: a quantidade total de água potável do planeta é estimada em alguns 7.750.000 quilômetros cúbicos, Até poucos anos a água gasta era reposta com a chuva, existindo um constante equilíbrio; mas a contaminação diminui dia a dia a qualidade de muitos depósitos naturais até converter a água em não potável, isto é, não apta para o consumo doméstico. Também neste caso, como no do oxigênio, corre-se o grande perigo de romper o equilíbrio da regeneração.

        A água que utiliza a fábrica é desaguada no rio e este arrasta até sua desembocadura no mar os germes da destruição. Inclusive as águas subterrâneas já não podem escapar da contam nação radiativa e sofrem modificações em sua composição ou em seu estado, são alteradas de tal modo que deixam de reunir as condiçõ es de utilização que ofereciam em seu estado natural. Quando este fenômeno acontece a água não serve, não só não ajuda a vida, mas, além disso, a coloca em perigo.
 
 

Bebemos nossos próprios excrementos

        Pensemos em uma grande urbe, uma cidade de 4.000.000 de habitantes, com seus edifícios altos e cheios de janelas, suas avenidas quilométricas, suas pequenas habitações, suas fábricas de consumo imediato, seus parques e jardins, suas mangueiras de regas, seus quartos de banho: uma cidade viva, em movimento contínuo acelerado. E tirando sempre água. Água que chegou limpa e em perfeitas condições para seu consumo; água que é expulsa pestilente e colorida, arrastando toneladas e toneladas de gordura. Fazer números pode encher-nos de espanto e de asco.

        De três a quatro milhões de litros de líquidos orgânicos expulsos por quatro milhões de bexigas que não param, dois milhões de quilos de excrementos, 2.000 milhões de litros de água suja arrastan-do tudo isso para o rio. E isso todos os dias do mês, todos os meses do ano, todos os anos ... Somemos a toda essa porcaria as águas contaminadas pela indústria e que também vão parar em rios, lagos e mares, Acrescentamos to-dos os pesticidas, fertilizantes químicos, adubos, resíduos animais, etc., que a água recolhe em seu passo pelos campos de cultivo. O poder de biodegradação das águas é grande; irias se é excessiva a concentração das substâncias, a ação das bactérias converte a regeneração em um processo impossível, a renovação é interrompida, as condições de vida desaparecem e os rios e lagos são convertidos em grandes fossas abertas.
Quando isto acontecer, o mundo morrerá de sede. Certamente, seriam necessários milhões de anos para chegar a uma situação tão desesperadora. Muitos de nós acreditamos que o mundo acabe antes por qualquer outra causa, antes que pela falta de água.
 
 

O mar, pobre enfermo

        Todos os resíduos anteriores vão, tarde ou antecipadamente, parar no mar, que vem a ser a lixeira do mundo. Mas, além disso, temos que incluir os desperdícios que recebe diretamente. Em primeiro lugar cabe assinalar os desastres que cada vez mais assiduamente recebe dos superpetroleiros que algumas vezes por acidente e outras por simples limpeza não fazem mais que sujar todas as costas do globo. A isto temos que acrescentar os resíduos oleoginosos dos motores dos barcos, os resíduos e saídas de gás ou líquidos nas refinarias, a perda de azeite das máquinas nas indústrias situadas ao longo das costas, o transporte para os oceanos através da atmosfera dos resíduos que são expulsos na Terra pelos motores de explosão. É a resultante inevitável do crescente aumento de população, que exige mais indústrias, mais transportes e mais energia. Resultante dramática, porque já, agora, se tomemos como exemplo o mar Mediterrâneo, e contando com que seja interrompido de imediato e totalmente o aumento de sua contaminação, seriam necessários um mínimo de dois séculos para que suas águas fossem regeneradas por completo.
 

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