A história
da radiodifusão em Angola
acompanha e por vezes confunde-se com a história da então colónia nas últimas
quatro décadas da administração portuguesa.
Foi sem dúvida a radiodifusão um dos
principais motores do desenvolvimento de Angola naqueles 40 anos em que o
território superou todos os índices de crescimento.
É por isso justo que se registem alguns
factos e alguns nomes que marcaram o nascimento em Angola do que ainda hoje é,
verdadeiramente e na prática do novo país africano, o único meio de comunicação
social.
Dada a vastidão
do território e a
dispersão das primeiras tentativas de radiodifusão, nunca foi inteiramente
conseguida a compilação e o registo de todos os passos relevantes na implantação
da rede de estações que, boa nuns locais e menos boa noutros, cobria com
eficácia comprovada o vasto território nos inícios da década de 70.
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Tanto quanto
conseguimos apurar, existe
apenas um trabalho sistemático, dactilografado e policopiado, de autoria do
engenheiro electrotécnico Celestino de Anciães Felício, dos quadros da Emissora
Nacional e que foi o responsável pelo designado P.R.A. - Plano de Radiodifusão
de Angola. É esse trabalho, datado de Outubro de 1970, que serve de base a este
registo.
Espero que
também aqui a Internet exerça a
magia da interactividade e contribua para a elaboração da História da
Radiodifusão em Angola, de que o trabalho do Eng. Celestino Felício foi o ponto
de partida.
Por isso aqui fica o repto:
qualquer achega, comentário, ou mesmo eventual correcção, será bem recebido em:
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