ESCAPAR-SE


Era um preso malandrão
Numa prisão com muito frio
Que numa noite de Verão
Daquela cadeia se evadiu


Saltou como um pardal
Correu como gato por brasas
Foi através de um portal
Que o malandro deu às asas


Caminhou num redopio
Em liberdade que consola
Mas quando a policia o vio
Então é que foi dar à sola


Da guarda se palmou
Da jaula se escapuliu
Da policia se raspou
Da autoridade fugiu


Ele muito caminhou
Sem saber o que fazer
Num mercado entrou
Em procura de comer


Foi um homem plebeu
Foi um homem sem sorte
Um guarda o reconheceu
E resolveu dar-lhe a morte


Era um guarda mariola
Que era mesmo envenenado
Que pegou numa pistola
E o deixou como esganado


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