Que presente maravilhoso é poder doutrinar um ser!
Quanta sabedoria neste exercício de viver!
Quantos ensinamentos para o entendimento do Plano Divino que rege a todos nós!
Como fico agradecida a estes que abrem seus corações, sem capas, sem medos, numa total confiança desta ajuda!
Como vibro com o poder do Amor e da Fé!
Como vibro com o Amor que encontro em mim, capaz de ignorar as aparências e sentir a essência de tudo!
Que felicidade saber que todos têm esse mesmo Amor no coração!
Apesar dos disfarces, dos argumentos criados para não mostrar a beleza de seus corações, eu sei, eu sinto, eu vejo, eu ouço, eu conheço o Amor que habita cada um de nós, filhos do mesmo Pai!
E, num momento simples, da mais pura lucidez, todos conseguem sentir igual!
Só me cabe, diante de tanta felicidade, agradecer e contribuir com este Plano Maravilhoso,
...simplesmente... S E N D O !
Agora, quero agradecer a este meu novo amigo que está contribuindo para toda esta felicidade que invade o meu ser. Um amigo que por se sentir tão infeliz, tão sofredor, nunca poderia imaginar que pudesse de alguma forma ajudar à alguém. Eu quero agradecer toda a vivência que ele tem me proporcionado durante as nossas conversas que tanto me acrescentaram e que hoje me inspira a contar essa passagem de nossas vidas.
Esta experiência é extremamente rica e com toda certeza servirá para que muitas pessoas repensem suas vidas.
Este meu amigo que chamo de Rô, durante um longo tempo viveu solitariamente, numa vida escura, sombria e infeliz. Sentindo muitas dores na cabeça, não conseguia descansar e nem dormir, porque na sua mente, constantemente passavam cenas como se fossem filmes de situações que ele viveu aqui na Terra. Cenas que, por mais insignificantes que parecessem ser, lhe traziam muita dor.
Ele citou como exemplo, uma cena em que ele dava um pisão no pé da sua própria filha. Como ele mesmo disse, um simples acontecimento sem maior importância e que na hora ficou resolvido, quando pediu desculpas à filha e ficou por isso mesmo. Sua intenção não foi de prejudicá-la, mas uma atitude explosiva num momento de raiva.
Hoje, Rô está se livrando das capas, dos falsos argumentos e está conseguindo lidar com a mais pura verdade dos fatos.
É claro que dói, dói muito mesmo, porque os erros cometidos lá atrás, foram sendo deixados de lado e tornaram-se insignificantes e até foram esquecidos.
Ainda sobre este caso, depois que ele falou, desabafou, chorou, acabou chegando à conclusão de que ele próprio não tinha se perdoado desta atitude com a filha.
Quantos argumentos ele começou a perceber que eram falsos!
Quanto tempo ele chegou à conclusão que havia perdido!
No início da nossa conversa, ele era a vítima, pois apesar de ter sido um bom homem, perdeu tudo o que tinha. Perdeu sua mulher, sua filha e todo o dinheiro que possuía, chegando até mesmo a passar fome.
Nesta situação, sem absolutamente nada, totalmente desacreditado de suas próprias forças, desesperado, desiludido, resolveu dar um tiro na cabeça, na esperança de se livrar de todas as dificuldades que vivia e esperando que as pessoas sentissem pena dele.
Agora, depois que ele perdeu realmente tudo, ele mesmo declara que uma coisa ainda lhe restava e ele jogou fora: a vida!
"Ninguém deve se iludir pensando que a morte é a solução para os problemas e os sofrimentos, pois é em vida que devemos resolver toda e qualquer dificuldade. A vida é a possibilidade que nunca devemos desprezar. Eu agora não tenho mais a vida e continuo com todas as minhas dores, tristezas, frustrações e um vazio enorme, uma solidão imensa! Tudo muito mais intenso! Muito mais forte! Mais sofrido e mais longo! E para poder recuperar o que foi de alguma forma destruído ou desperdiçado, tenho que começar tudo de novo, desde o princípio."
Neste processo de conscientização, fruto da LUZ que este meu amigo recebe, pois na verdade, ele próprio vai concluindo tudo, compreendendo tudo e com isso, aliviando seu sofrimento.
Eu acredito que a dor existe como um alerta e, na medida que a pessoa vai percebendo a verdade dos fatos, vai compreendendo que ele próprio é que não soube cuidar da sua vida, ele vai se certificando de que ninguém é culpado dos seus erros e sim ele próprio, é que tudo vai clareando e então, a dor já não tem mais razão de existir.
Outra lembrança que ele comentou, foi de um colega de trabalho que lhe ofereceu amizade, mas a sua desconfiança, achando que poderia haver outros interesses atrás dessa amizade., não permitia que a amizade acontecesse. Um dia, esse colega foi realmente um amigo, quando num momento de dificuldade com seu filho, ele se prontificou a largar tudo e levá-lo para casa. Ficaram conversando e até um compromisso ele deixou de lado, para poder apoiá-lo nesta situação difícil.
Passado algum tempo, este mesmo amigo veio lhe pedir uma promoção no trabalho e ele não sabe bem porque, negou. Negou, apesar de ter a disponibilidade do cargo e saber que profissionalmente ele merecia, estava precisando se projetar, pois tinha um potencial maior para ser aproveitado.
Hoje, contando este caso, Rô consegue ver que este colega foi um verdadeiro amigo. Ele é que não conseguiu acreditar neste sentimento. Este pensamento além de trazer dor pelas suas atitudes egoístas, também dói pelo fato de não poder reparar os erros cometidos.
Neste momento eu coloquei para ele que tudo só dependia dele mesmo querer mudar, querer recomeçar e para isso precisava se conhecer profundamente, se perdoar e com isso se livrar das dores, das culpas e das mágoas. Que bom que o Plano de Ajudas é Perfeito e capaz de conduzir qualquer um para o restabelecimento do seu próprio caminho.
Felizmente, meu amigo Rô seguiu seu caminho, cheio de AMOR no coração e com um QUERER muito grande!
Aonde você estiver meu querido amigo, sei que esta LUZ que neste momento brilha no meu coração, alcança você!
TE AMAMOS!
Lucia Falabella
