Acções a Comprar e Porquê

Nesta página procuro apresentar recomendações de investimento em acções do mercado português, actualizadas com periodicidade variável.

Aviso importante: estas recomendações exprimem apenas o meu ponto de vista, pessoal e falível, e não se devem sobrepor à análise própria de cada investidor. Como em qualquer investimento bolsista, uma decisão de compra baseada nestes conselhos pode, eventualmente, produzir ganhos mas também pode conduzir a perdas no capital investido. A Meta Online não assume qualquer responsabilidade por eventuais maus resultados que tenham sido consequência do seguimento destes conselhos.
 
Estas recomendações são actualizadas com uma periodicidade variável. Para cada título aconselhado, são apresentadas as razões subjacentes. Na lista abaixo as recomendações aparecem por ordem cronológica, estando as recomendações mais recentes em cima.
 
Clique aqui para ver as recomendações dadas em 1998
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29-3-2001 - Comprar Sonae Indústria a 4.40

A Tafisa em Espanha subiu consideravelmente nas últimas semanas e o mercado português ignorou esse facto. A Sonae Indústria continuou em queda, afectada sobretudo pela situação do resto do mercado e pela divulgação dos seus prejuízos. Mas a Sonae Indústria poderá ser benefeciada pela valorização da sua participação na Tafisa. Acresce que não é impossível a Sonae SGPS retirar a SOI do mercado com uma OPA.


16-3-2001 - Subscrever Lisnave no aumento de capital a 1000$

A avaliação desta empresa não falida a 1000$ por acção é irrisória: 1 milhão de contos, quinze vezes menos do que a empresa valia em 1997 e 1998, quando dava lucros (ainda que magros). Há potencial para vintuplicar o capital investido desde que não haja uma OPA fraudulenta a uma cotação pouco acima dos 1000$ e se confirme a recuperação económica da Lisnave.


7-3-2001 - Comprar Direitos de Subscrição Lisnave a 0.20-0.50; poderão subir para 1 euro

Pelas razões já de há muito aqui escritas, esta empresa é um bom investimento de longo prazo. Vale a pena, agora mais do que nunca, comprar direitos de subscrição, entre os 0.20 e os 0.50 (hoje estiveram a 0.01, mas a esse preço foi impossível comprar quantidade que se visse). Em breve haverá o aumento de capital e os direitos sairão da Bolsa. Quem compra hoje direitos a 0.50, gastará 6 * 0.50 + 5 = 8 euros para ficar com uma acção com direito a voto da Lisnave futura, com um capital de só 1 milhão de acções, boas perspectivas de rentabilidade e que, em caso de OPA, será comprada certamente acima de 8 euros. É uma oportunidade que não se repetirá. Prevemos a subida da cotação dos direitos, até dia 15, para 1 euro ou mais.

28-2-2001 - Comprar mais Lisnave a 1.35-1.40

Vale a pena comprar acções da Lisnave até 1.40, mas conscientes de que teremos de subscrever em breve o aumento de capital e a empresa vai sair da Bolsa. Achamos que vai haver, depois do aumento de capital, uma OPA que, pelo menos, não deverá fazer perder dinheiro aos accionistas que tenham as acções compradas a este preço (veja o site da Lisnave, www.lisnave.pt: lá a administração afirma que é intenção da Navivessel e Thyssen ficarem com 100% do capital a prazo, o que obrigará a uma OPA). Como, por cada 6 acções, vamos ficar só com uma e pagá-la a 5 euros, a OPA terá de ser, pelo menos a 1.40 * 6 + 5 = 13.4 euros por acção para que não percamos dinheiro. Esse valor futuro de 13.4 euros avalia a empresa toda em 2.68 milhões de contos, uma quantia irrisória para uma empresa recuperada. Como a OPA poderá (e devia, se houvesse alguma moralidade) ser a um preço muito superior, e como esperamos que o Estado, que se mantém como accionista, estará interessado em zelar pelos seus próprios interesses e pelos dos pequenos investidores, achamos que vale a pena continuar accionista, mesmo com as acções não cotadas. Se houver OPA, achamos que os 13.4 euros pelo menos, são inescapáveis (já que os pequenos accionistas têm o argumento moral de que tiveram a coragem de subscrever este aumento de capital, feito sob o espectro da saída de Bolsa e da situação económica ainda periclitante). Há a possibilidade de a OPA ser a preços bastante superiores, se o valor real da empresa fôr reconhecido. Finalmente, há a possibilidade de nem sequer haver OPA tão cedo, o que não seria mau, desde que se confirmasse o bom momento económico da empresa. De notar que, numa das últimas declarações, o Estado afirmou que não vendia a sua posição a não ser quando o estaleiro estivesse de facto rentabilizado e pudesse vender por alto preço. Como nós, os pequenos accionistas, estamos agora na mesma situação que o Estado, a Thyssen e a Navivessel (todos temos agora acções da mesma categoria e com direito a voto), acredito que as futuras soluções terão que respeitar os nossos interesses.


13-2-2001 - Recomprar Telecel a 13.0; Comprar mais Lisnave a 1.38-1.42

Vendemos esta acção a 14.10, agora compramos 10% abaixo. Existem sinais de que a economia americana não está tão mal como se previa (inflacção baixa, consumidores muito activos em Janeiro). Isso, conjugado com a descida de 100 pontos base das taxas de juro em Janeiro, com o corte radical de impostos anunciado por Bush, e com as perspectivas futuras de grandes ganhos de produtividade, podem levar a Bolsa do inferno ao paraíso rapidamente. Além de que existe um pessimismo exagerado nos mercados desde Dezembro.

A Lisnave, devido às fortes oscilações que tem tido, voltou a ganhar interesse. Há evidência de que vai haver uma nova OPA, pois a própria administração diz que espera que a Navivessel fique com 80% e a Thyssen com 20%, o que perfaz 100% (veja isto assumido no próprio site da Lisnave, www.lisnave.pt. Além disso, a cotação já esteve nos 2.65 ontem, pelo que a compra a 1.40, quase a metade do preço, justifica-se, de um ponto de vista especulativo. Parece que a acção está a ganhar mais potencial especulativo, à medida que se vai tornando evidente a recuperação da empresa e se aproxima a operação harmónio.

16-1-2001 - Vender Impresa a 7.45

Ganhámos 11% em pouco tempo e está a começar a correcção das TMTs.


15-1-2001 - Vender Telecel a 14.40

Vendemos ao mesmo preço que comprámos depois de o papel ter estado a descer 25%, o que não é mau. Continuamos confiantes nesta empresa e voltaremos a comprar.


 
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