O Gato de Cheshire

"Um belo dia, quando o GATO DE CHESHIRE e eu estávamos em meio a uma, oh!... deliciosa conversa..., um sorriso bobo despontou em sua cara! E durante todo o tempo em que continuamos a conversar, eu REALMENTE não consigo lembrar qual era o assunto, mas LEMBRO SIM de que quando perguntei ao bichano Cheshire ' Você poderia me dizer, por favor, por qual caminho devo seguir...', o gato ficou me afirmando que TODO MUNDO no País das Maravilhas era MALUCO! Portanto, 'realmente isso não importava...', e então, justamente quando eu estava tentando entender o fundamento das coisas... o pobre GATO simplesmente desapareceu!... ou, devia eu dizer, ele vagarosamente se desmaterializou. E não tenho a menor idéia de para onde ele foi!"

"Em física quântica, essa questão se refere a um experimento idealizado por mim, em 1935, na qual um GATO vivo é colocado em uma caixa ligada a um aparelho capaz de injetar nela um gás venenoso, tão logo um elétron seja detectado. A questão era simplesmente: 'Se imaginarmos um elétron presente 'em algum lugar ' dentro da caixa, e uma separação for feita, dividindo a caixa ao meio, e abrirmos subitamente, em uma das extremidades, o detector que injeta o gás, será que o gás escapa e mata o GATO?' Mais apropriado seria supor que, antes de qualquer observação, existam dois elétrons-fantasma, cada um habitando uma metade da caixa (depois que ela foi dividida), esperando por uma observação para um deles tornar-se um ELÉTRON REAL e simultaneamente fazer o outro desvanecer-se completamente. Até que o observador realmente abra a caixa, podemos dizer que existe para o elétron uma superposição de estados: 'ali e não-ali '! Da mesma forma, podemos dizer que o GATO tanto está ' VIVO ' como 'NÃO-VIVO ', até que damos uma 'olhada ' e vemos!..."

um tipo poético de navegante, que, tendo ganho um GATO semitransparente (não um fantasma!), ao qual deu o nome de ' Mr. MacTavish ', lançou-se ao mar algum tempo atrás, em busca da fronteira do espaço e tempo para ver-se livre do danado do bicho... porque 'todo mundo' sabe que você não consegue se livrar de um gato ' irreal ' ou transparente em um UNIVERSO REAL, sem ter de recorrer a algumas medidas drásticas e a uma navegação boa de fato, especialmente se você chega perto de um HORIZONTE DE EVENTOS à beira de um BURACO NEGRO!"

E tudo isso nos remete de volta a outra irritante pergunta:

"QUAL DESTAS INTERPRETAÇÕES A RESPEITO DO GATO QUE DESAPARECE É A CORRETA?

(Supondo que o Universo seja fractalizado, naturalmente...)